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    Abertura de malotes do Enem 2015 terá supervisão de servidores

    FLÁVIA FOREQUE
    DE BRASÍLIA

    29/06/2015 07h02

    A realização do Enem 2015 terá um reforço na segurança: até 25 mil servidores públicos serão selecionados para monitorar a abertura dos malotes nos locais de aplicação do exame.

    A medida é adotada após o Ministério da Educação registrar, no ano passado, a abertura dos pacotes duas horas antes do horário previsto, em três Estados do país (Piauí, Paraíba e Ceará). A Polícia Federal chegou a investigar o caso diante de denúncia de um candidato sobre o vazamento do tema da redação. A perícia da PF confirmou o vazamento por meio de aplicativo de celulares de estudantes.

    Nesta segunda-feira (29), o Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem) lança edital para a adesão dos servidores públicos –todos devem ser do Executivo federal. Os funcionários devem preencher alguns pré-requisitos, como não ter cônjuges ou parentes de até 2º grau inscritos no Enem e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.

    Durante os dias de aplicação do Enem 2015, em 24 e 25 de outubro, esses servidores devem "certificar os processos de aplicação" da prova, e garantir que o exame ocorra nos horários e procedimentos definidos pelo Inep. Para isso, os funcionários vão passar por capacitação online e receber uma remuneração pela atividade (R$ 39,15 por hora de serviço).

    MENOS INSCRITOS

    O Enem 2015 teve 8,4 milhões de inscrições, o que representa queda de 10,7% em relação ao ano passado.

    Esta foi a primeira queda registrada nos últimos anos, quando o exame passou a ser principal porta de entrada para as universidades públicas do país.

    Para o ministro Renato Janine (Educação), um possível motivo para a queda foi a nova regra que tenta coibir faltosos: estudantes isentos da taxa que não comparecerem nesta edição deverão desembolsar o valor da taxa no ano seguinte, como prevê o edital.

    Ao mesmo tempo, Janine descartou relação entre a redução de 1 milhão de estudantes inscritos e o aumento da taxa, de R$ 35 para R$ 63. Entre 2014 e este ano, o percentual de pagantes subiu de 32,4% para 40,2% (em números absolutos, subiu de 3 milhões para 3,4 milhões).

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