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    Presidente do TJ é o favorito para assumir a Educação na gestão Alckmin

    FÁBIO TAKAHASHI
    DE SÃO PAULO

    09/12/2015 19h02

    O atual presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, 70, é o favorito para ser o novo secretário estadual de Educação de São Paulo.

    Segundo a Folha apurou, as conversas entre Nalini e o governo Geraldo Alckmin (PSDB) estão avançadas. O cargo está vago desde a última sexta-feira (4), quando Herman Voorwald deixou o posto.

    Bruno Poletti-28.nov.2014/Folhapress
    Sao Paulo, SP, Brasil 28/11/2014 - Jose renato Nalini - Lancamento do livro Cozinhando com Poesia, de Eliane Carvalho e Gabriel Chalita. (Foto: Bruno Poletti/folhapress, Mônica Bergamo)***EXCLUSIVO FOLHA***
    José Renato Nalini, 70, presidente do TJ de São Paulo

    O presidente do TJ conta com o apoio do secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita (PMDB). Apesar de Chalita estar na gestão do petista Fernando Haddad (PT), ele é ouvido pelo governador.

    Próximo a Nalini, Chalita foi secretário de Educação na primeira passagem de Alckmin no governo estadual.

    O mandato do presidente do TJ acaba no início de janeiro. Uma possibilidade analisada pelo governo é esperar até o mês que vem para Nalini tomar posse. Até lá, a expectativa é que a crise da reorganização da rede de ensino esteja totalmente superada.

    Voorwald deixou o posto devido aos protestos contra a reorganização, que previa fechar 92 escolas e transferir 311 mil alunos de colégio. A ideia era aumentar o número de unidades com apenas um ciclo e fechar as ociosas.

    Estudantes, pais, sindicatos e movimentos sociais ocuparam escolas e fizeram manifestações contra a medida. O Ministério Público, universidades e ONGs também foram contrários à reorganização.

    Alckmin, então, suspendeu a reorganização. Ainda que enfraquecidos, os protestos seguem –alunos querem o cancelamento da medida.

    Nesses momentos de tensão, o Tribunal de Justiça teve papel atuante. Convocou reuniões de conciliação e decidiu não conceder a reintegração de posse das escolas, pedidas pelo governo.

    Esse histórico pode fazer com que Nalini não enfrente grandes resistências dos manifestantes, ainda que não tenha experiência com educação. Ele é visto por integrantes do governo como uma pessoa de diálogo.

    Nalini é formado em direito pela Universidade Católica de Campinas.

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