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    Protesto acaba em confronto e dez detidos no centro de São Paulo

    LEANDRO MACHADO
    JULIANA GRAGNANI
    DE SÃO PAULO

    09/12/2015 21h16 - Atualizado às 23h43

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 09-12-2015: Alunos de escolas publicas durante manifestação na avenida Paulista contra a reformulação das escolas estaduais. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, COTIDIANO) ===**** O confronto ocorre na praça da República, mas a PM já avança sobre manifestantes que ainda não haviam chegado à praça. Há muitas bombas de efeito moral sendo lançadas no momento
    Confronto entre PMs e manifestantes ocorre na praça da República

    Um confronto entre manifestantes e policiais acontece na praça da República, região central, em frente à secretaria da Educação de Estado, durante protesto na noite desta quarta (9).

    Pelo menos dez pessoas foram detidas, sendo seis menores.

    Às 21h, fogos de artifício foram atirados contra PMs, que revidaram com bombas de efeito moral. Há muita correria e parte dos manifestantes estão se dispersando do grupo principal do protesto.

    A manifestação, que começou na região da avenida Paulista, se deslocou pelas ruas do centro. O metrô República está fechado.

    O confronto em frente ao cemitério ocorreu enquanto manifestantes subiam a rua da Consolação, no sentido da avenida Paulista. A PM lançou bombas para evitar o avanço dos estudantes.

    Veja vídeo

    Um estudante foi detido e seis policias foram feridos, segundo a PM. O detido foi encaminhado para o 2° DP e os PMs foram levados para a Santa Casa.

    Desde o começo do ato, a PM dizia-se atenta à atuação de black-blocs durante esta manifestação dos estudantes, o que seria uma novidade.

    Os alunos, que até esta quarta ocupam 126 escolas, pedem o cancelamento da reorganização de ciclos de ensino, projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Na última sexta (4), Alckmin anunciou a suspensão do plano. Com a suspensão, o tucano afirma que quer "aprofundar o diálogo".

    Os estudantes, no entanto, pedem que o projeto seja definitivamente cancelado. Eles também pedem punição a policiais militares que agrediram estudantes em protestos nas últimas semanas.

    Acompanhe a manifestação ao vivo

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