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    R$ 15 mil em bens sumiram do colégio Fernão Dias, diz governo de São Paulo

    DE SÃO PAULO

    12/01/2016 02h00

    A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirma que equipamentos avaliados em R$ 15 mil sumiram da escola Fernão Dias Paes, símbolo do movimento contra a reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

    O colégio, localizado em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, ficou ocupado por alunos durante 55 dias, até a semana passada. Os estudantes negam ter levado objetos.

    Uma perícia foi feita pela polícia após a desocupação da escola. Segundo o governo, um notebook, uma televisão, um projetor de imagens, três microscópios e uma luneta desapareceram. Outra TV e uma impressora foram encontrados em mau estado.

    Na semana passada, a secretaria já havia acusado o sumiço de alguns objetos, avaliados em R$ 5 mil. O valor foi atualizado após a contabilização de novos itens.

    Segundo a secretaria, os equipamentos eletrônicos e o mobiliário são registrados e atualizados anualmente pelas escolas estaduais.

    Quando desocuparam o prédio na semana passada, os estudantes leram um "termo de entrega", firmando o compromisso de consertar ou substituir, ao longo de 2016, itens que assumiram ter danificado. Citaram janelas da secretaria do colégio e da sala de vídeo, fechaduras, espelhos, uma mesa de mármore e uma mesa de pingue-pongue.

    Para arrecadar recursos, estudantes dizem que vão organizar eventos, como uma feijoada na escola, e uma "vaquinha". Segundo a secretaria da Educação, 115 escolas foram vandalizadas e furtadas. O governo estima um prejuízo total de R$ 2 milhões.

    PROTESTOS

    No auge do movimento, 196 escolas foram ocupadas contra a medida da gestão Alckmin que fecharia 92 unidades de ensino e transferiria 311 mil alunos. Segundo o governo estadual, há escolas ociosas, com menos alunos do que sua capacidade.

    As ocupações e protestos nas ruas fizeram com que Alckmin suspendesse a mudança, o que resultou na saída do então secretário de Educação Herman Voorwald.

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