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    Funcionários do Paula Souza fazem abraço simbólico na sede do órgão

    PAULO SALDAÑA
    DE SÃO PAULO

    03/05/2016 10h28

    Paulo Saldaña/Folhapress
    Funcionários do Centro Paula Souza fazem abraço simbólico em torno do prédio do órgão
    Funcionários do Centro Paula Souza fazem abraço simbólico em torno do prédio do órgão

    Comandados pela superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, os servidores da autarquia do governo do Estado fizeram uma abraço coletivo simbólico no prédio da sede na manhã desta terça-feira (3). O local está ocupado por estudantes desde quinta-feira (28) em protesto por melhorias na merenda.

    De mãos dadas, os funcionários deram a volta no complexo, onde também funciona a Etec (escola técnica) Santa Ifigênia. Alguns gritaram "queremos trabalhar!". Outros chamaram os ocupantes de "vagabundos" e os mandaram estudar.

    Laura Laganá disse que na segunda foi possível garantir a folha de pagamento, vale-transporte e bonificação dos servidores. Ela defendeu a ação da Polícia Militar, que entrou no prédio por volta das 10h50. "A polícia garantiu o acesso e a segurança dos funcionários, o combinado era esse. Quando os servidores saíram, a polícia também saiu."

    Adriano Vizoni/Folhapress
    Policiais militares deixam o Centro Paula Souza, ocupado por estudantes, na noite de segunda (2)
    Policiais militares deixam o Centro Paula Souza, ocupado por estudantes, na noite de segunda (2)

    Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a PM entrou no prédio para garantir a liberdade de trabalho dos funcionários. A ação foi considerada ilegal pela Justiça porque a pasta não tinha mandado específico que autorizava a entrada no prédio –apesar de já haver decisão pela reintegração de posse.

    A superintendente disse que a polícia não deve, nesta terça, repetir a operação de segunda-feira. Os servidores aguardam uma posição dos estudantes sobre uma possível liberação deles.

    Na noite de segunda-feira, o governo defendeu que a polícia não executou a reintegração de posse e não retirou os estudantes. Mas só entrou para garantir a segurança doa trabalhadores.

    Segundo Laura Laganá, as reivindicações dos estudantes foram atendidas. "Todas as escolas agora têm merenda. Onde há merenda seca, precisamos licitar para fazer obras", disse.

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