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    Base Nacional Comum Curricular

    Secretário do Amazonas deve assumir Educação Básica do MEC

    PAULO SALDAÑA
    ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

    20/05/2016 16h33

    O MEC (Ministério da Educação e Cultura) deve confirmar na próxima semana o nome do secretário de Educação do Estado do Amazonas, Rossieli Soares da Silva, para comandar a SEB (Secretaria de Educação Básica).

    Desde o início da semana o MEC procurava para o cargo um profissional que contasse com experiência como a do secretário de Educação. A Folha apurou que Silva foi convidado e a confirmação dependeria de ajustes entre ele e o governador do Estado, José Melo de Oliveira (Pros).

    A SEB é responsável, entre outras coisas, pelo comando no processo de construção da Base Nacional Comum Curricular. O documento vai definir o que os estudantes devem aprender da educação infantil ao ensino médio.

    Silva é vice-presidente do Consed (órgão que reúne os secretários estaduais de educação). O órgão teve participação ativa até agora na produção sobre a Base e flexibilização do ensino médio.

    EQUIPE

    Natural do Rio Grande do Sul, Rossieli Silva assumiu a secretaria no Amazonas em 2012. Ele é advogado de formação e trabalha no governo amazonense desde 2008. A SEB era comandada desde fevereiro de 2015 pelo professor Manuel Palácios, que se desligou depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).

    O ministro Mendonça Filho (DEM) já confirmou as educadoras Maria Helena Guimarães de Castro como secretária-executiva da pasta e e Maria Inês Fini na presidência do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão que realiza o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

    Alan Marques/Folhapress
    O novo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM)
    O novo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM)

    O economista Maurício Costa Romão foi anunciado como o novo titular da Seres (Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior).

    PRIORIDADE

    A consolidação da base é vista como uma das prioridades pela nova equipe do MEC. A entrega final do documento para o CNE (Conselho Nacional de Educação) era esperada para o dia 24 de junho, o que não deve ser cumprido.

    Apesar de não estar previsto recuos sobre o processo, nem alterações profundas, o MEC vai precisar de mais tempo para revisão da segunda versão. Esse texto será debatido no próximo mês em seminários estaduais, organizados pelo Consed e Undime (instituição que reúne os secretários municipais de Educação).

    Se não houver atrasos, os seminários devem ocorrer de 2 a 20 de junho. Depois disso, o texto e relatórios críticos voltam para o MEC. A pasta realiza mais uma revisão para, enfim, chegar a uma terceira e última versão.

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