Funcionários da USP (Universidade de São Paulo) realizaram na manhã desta quarta-feira (6) uma manifestação em frente ao portão principal da instituição no Butantã, na zona oeste da cidade.

Os funcionários utilizaram carros de som para protestar por melhoria salarial, segundo a Polícia Militar, das 6h50 até as 10h30. A polícia não soube informar quantas pessoas participaram.

Durante a manifestação, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou o acesso da rua Alvarenga pela marginal Pinheiros. Com isso, os motoristas continuam a trafegar pela marginal nesse trecho. Já os motoristas que estavam na rua Alvarenga foram desviados para rua Professor Horácio Berlinck, depois avenida Valentim Gentil e Magalhães de Castro (pista local da marginal Pinheiros).

Os funcionários da USP reivindicam a renúncia do reitor da instituição, Marco Antonio Zago, melhora na qualidade da educação e do HU (Hospital Universitário), que enfrenta um desmonte nos últimos anos, com demissão de profissionais, fechamento de leitos e o consequente recuo no número de atendimentos à população, e em defesa do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores)

Os servidores técnico-administrativos da USP, que estão em greve desde o dia 12 de maio, são contra a proposta de reajuste de 3% oferecida pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), que reúne também Unesp e Unicamp.

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RAIO-X DA USP

• 6.055 professores e 15.516 funcionários técnico-administrativos
• 94,8 mil alunos na graduação e pós-graduação¹
• R$ 4,9 bilhões é o orçamento inicial da USP para 2016, mas a universidade calcula que deixará de receber ao longo do ano R$ 290 milhões (6%)
• 104% é quanto a folha de pagamento da USP consome com relação às transferências do Estado

¹Anuário estatístico da USP (2014)