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    USP e Unicamp ficam entre as 12 melhores em ranking dos Brics

    DE SÃO PAULO

    19/07/2016 19h45

    Eduardo Knapp - 17.ago.2012/Folhapress
    Fachada da faculdade de educação da Unicamp; cursos terão maior carga horária prática
    Fachada da faculdade de educação da Unicamp; instituição se manteve na 12ª posição

    A USP e a Unicamp ficaram entre as 12 melhores instituições de ensino superior e pesquisa dos Brics, segundo o ranking internacional QS (Quacquarelli Symonds). A lista de 2016 foi divulgada nesta terça-feira (19).

    Esse ranking analisa apenas universidades da África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia.

    A Universidade de São Paulo ficou na 10ª colocação, embora tenha perdido posições nas duas últimas edições da publicação –uma das mais conceituadas sobre reputação acadêmica. Em 2015, era a 9ª e, em 2014, havia ficado em 7º.

    Já a Universidade Estadual de Campinas manteve a 12ª colocação registrada em 2015. No ano anterior, a instituição estava em 10º lugar.

    Sete universidades chinesas situam-se no top 10. A universidade Tsinghua, em Pequim, ficou mais uma vez na primeira posição. Ela permanece na liderança desde 2013, quando o QS passou a divulgar o ranking que só avalia universidades desses países.

    Posição no ranking QS

    A instituição ainda aparece como a 25ª melhor do mundo no ranking QS internacional. Nessa relação, a USP é a universidade brasileira mais bem colocada, na 143ª posição.

    O ranking QS Brics deste ano trouxe as 250 instituições mais bem avaliadas desses cinco países. A lista divulgada em 2015 elencava somente 200. O novo recorte fez com que mais universidades brasileiras aparecessem. A lista traz 54 instituições do país (eram 40 no anterior).

    Após USP e Unicamp, destacam-se a UFRJ (29º), Unesp (36º) e Unifesp (45º). Instituições brasileiras públicas dominam a relação, mas sete são particulares. Entre elas, as mais bem colocadas são a PUCs (Pontifícia Universidade Católica) do Rio e de São Paulo. Estão, respectivamente, nas 46ª e 52ª posições.

    Universidades chinesas têm a maior presença na lista completa, com 86 instituições. Em seguida, aparece a Rússia, com 55.

    Número de universidades por país -

    Para construir o ranking, são levados em conta oito critérios: reputação acadêmica, do mercado de trabalho, número de alunos por professor, publicações por professor, citações por publicação, professores com doutorado, docentes estrangeiros e alunos estrangeiros. Os dois primeiros itens valem metade da avaliação. Foram avaliadas 421 instituições nesta edição.

    Em um ranking calculado apenas com instituições da América Latina, divulgado no mês passado pela QS, quatro universidades brasileiras ficaram entre as dez melhores. A USP lidera a relação.

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