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    Alckmin concede reajuste a 18 mil professores para se adequar à lei

    DE SÃO PAULO

    23/01/2017 16h07

    Danilo Verpa/Folhapress
    SAO PAULO - SP - 26.08.2016 - Protesto dos professores estaduais, organizado pela APEOESP, na praca da Republica, centro de Sao Paulo.. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress, COTIDIANO) ORG XMIT: PROTESTO PROFESSORES
    Professores protestam em 2016 por reajuste salarial; Só 8,5% dos docentes vão ter aumento

    Para se adequar à Lei do Piso dos professores, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (23) um reajuste salarial a 18,3 mil professores que recebiam abaixo do que manda a legislação federal.

    Esses professores representam 8,5% do total de profissionais que atuam na docência. A categoria está sem reajuste salarial desde meados de 2014.

    O reajuste de 10% será concedido a professores que atuam do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e que hoje estão na primeira faixa salarial da rede. Os ganhos desses profissionais passará de R$ 2.086,93 para R$ 2.298,80 –exatamente o valor do piso nacional para 2017.

    Outros 775 profissionais do chamado nível 2 de remuneração terão reajuste de 5%, também como forma de se adequar à legislação. De acordo com o governo estadual, o reajuste para esses profissionais vai custar R$ 68 milhões ao ano aos cofres estaduais.

    A Lei do Piso, de 2008, assegura que o piso deve ser reajustado seguindo a variação no valor anual mínimo nacional investido por aluno da educação básica. Esse valor é definido pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).

    Em todos os anos, as entidades sindicais pressionam para que o Ministério da Educação faça um anúncio oficial sobre o novo valor. Neste ano, a confirmação do piso de R$ 2.298,80 foi feita no último dia 12 pelo ministro Mendonça Filho (DEM). O reajuste em 2017 foi de 7,64%

    Um levantamento feito em 2016 pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) mostrou que mais da metade dos Estados brasileiros não pagavam o piso.

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