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    Faculdade de Direito da USP aprova ingresso por cotas raciais pelo Sisu

    DE SÃO PAULO

    31/03/2017 13h54

    1930/Divulgação/Arquivo Ascom FD-USP
    ORG XMIT: 495001_0.tif Prédio da Faculdade de Direito da USP, no final dos anos 1930. Com a promulgação da Carta Constitucional em 1824, políticos e juristas começaram a discutir a criação de um curso de direito. Olinda e São Paulo foram escolhidas para abrigar as primeiras faculdades, fundadas em 1827. (Foto: Divulgação/Arquivo Ascom FD-USP)
    Prédio da Faculdade de Direito da USP, no final dos anos 1930

    A Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco, aprovou o ingresso de alunos pretos, pardos ou indígenas através de cotas no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), na última quinta-feira (30).

    A oferta total de vagas através do Sisu também aumentou de 20% para 30%. Dez porcento das vagas serão reservados para alunos de escolas públicas e 20% para quem se autodeclarar preto, parda ou indígena.

    A deliberação, feita após votação da congregação da faculdade, é válida para 2018 e será analisada anualmente. A distribuição não é permanente, podendo sofrer alterações em 2019 e nos anos seguintes, de acordo com a Faculdade de Direito. Para este ano (2017) a distribuição de vagas foi de 20% para alunos de escolas públicas.

    O curso de direito do Largo São Francisco tem 460 vagas, sendo 225 destinadas ao período diurno e 235 no noturno.

    No última seleção do Sisu, a USP ofereceu 2.171 vagas, 20% do total da universidade através do Enem. Dessas vagas, 1.332 eram para escola pública e 327 para estudantes pretos, pardos e indígenas (que também sejam de escola pública).

    Em notas nas redes sociais, o Centro Acadêmico da faculdade, XI de Agosto, afirmou que "Esta luta também não se esgota em si mesma, pois 70% dos ingressantes da Faculdade de Direito ainda passam pelo vestibular de ampla concorrência da FUVEST, que persiste sem adotar um sistema de reserva de vagas efetivo, excluindo grande parte dos que não tiveram a chance de estudar em escolas particulares ou em cursinhos de renome."

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