O calendário definitivo para o Mundial da F-1 em 2012 foi divulgado há dois meses.
Mas a instabilidade política no Bahrein, que já dura mais de um ano e forçou o cancelamento da prova deste ano, ainda preocupa dirigentes da categoria, que, ontem, antes do GP da Coreia, se reuniriam em Yeongam para discutir o assunto.
A Turquia seria candidata à vaga caso a situação no Bahrein não melhore.
"É preocupante quando vemos relatos do que tem acontecido no Bahrein, mas, em última instância, temos de confiar no promotor do evento para sabermos se devemos ir para lá", afirmou Christian Horner, chefe da Red Bull, em referência a Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1 e responsável pelo calendário da categoria.
Além das mortes que continuam sendo relatadas no país, no começo deste mês o Bahrein foi duramente criticado depois que médicos que cuidaram de pessoas feridas em manifestações contra o governo foram sentenciados a 15 anos de prisão.
"Do ponto de vista humanitário, nenhum de nós gosta de ver estes problemas. Mas, do ponto de vista esportivo, a F-1 claramente quer voltar ao Bahrein", disse Eric Boullier, chefe da Renault.
Pelo calendário da FIA, o GP do Bahrein está marcado para o dia 22 de abril.