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    Bruno Senna corre em Interlagos para manter o emprego na F-1

    TATIANA CUNHA
    DE SÃO PAULO

    24/11/2011 07h05

    A chance para Bruno Senna surgiu de repente, no meio do ano. Piloto reserva da Renault, o brasileiro foi alçado a titular na vaga de Nick Heidfeld para tentar melhorar o desempenho do time.

    Sete provas e dois pontos depois, Bruno tem, neste final de semana, no GP Brasil --última prova do ano--, sua chance derradeira para mostrar serviço. Sem contrato para 2012, o brasileiro recebeu ontem uma notícia que aumenta suas possibilidades de permanecer na Renault.

    A equipe anunciou que não conta com Robert Kubica, ainda considerado titular da posição, para o começo do próximo Mundial. O polonês, vítima de um grave acidente durante uma prova de rali em fevereiro, recupera-se das lesões sofridas e não estará em condições de competir.

    LRGP/MF2
    Bruno Senna sorri durante entrevista
    Bruno Senna sorri durante entrevista

    "Estamos todos tristes com a notícia, mas Robert tomou uma decisão muito madura e agiu pensando nos interesses da Renault", afirmou Eric Boullier, chefe da escuderia.

    Ontem, em evento promovido pelo time em São Paulo, o brasileiro tentou minimizar a importância da novidade. "Para mim, não muda muita coisa porque já estou fazendo o que posso para continuar na equipe e mostrar para outros times também que mereço estar na F-1", disse.

    "Sei que não vai ser fácil manter esta vaga, mas estou trabalhando não só na pista como também buscando parcerias para fechar esse acordo", completou Bruno, que, ao assumir o posto de titular da Renault, em agosto, levou consigo três patrocinadores.

    Mas, apesar da saída de Kubica do cenário para 2012, o brasileiro ganhou, no último GP, um "concorrente oficial", Romain Grosjean, que já teve uma chance na equipe no lugar de Nelsinho Piquet.

    Terceiro piloto da Renault e atual campeão da GP2, Grosjean ganhou nova oportunidade ao ser escalado para um treino livre em Abu Dhabi e outro em Interlagos, amanhã. A seu favor, conta o fato de ser francês.

    "Eu e o Romain somos os pilotos que estamos mais perto da vaga, mas tenho certeza de que vai ser uma competição acirrada, porque a Renault já foi uma equipe vencedora e tem potencial para voltar a ser. Sei que muita gente está interessada neste cockpit", afirmou Bruno.

    Entre estes concorrentes estão Adrian Sutil, Kimi Raikkonen e Rubens Barrichello.

    O brasileiro, cujo contrato com a Williams termina no final deste ano e que ainda não recebeu nenhuma garantia de que vá ser prorrogado, procurou a Renault há alguns meses para saber se a equipe estaria interessada nele.

    Apesar de resposta inicialmente positiva, o contato esfriou nas últimas semanas.

    Arte/Folhapress

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