Com a vitória sobre o Santos, neste domingo, no Japão, o Barcelona colocou a Europa em vantagem sobre a América do Sul em títulos do Mundial Interclubes.

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Este foi o 26º título de um clube europeu, enquanto o continente sul-americano permanece com 25 troféus, sendo nove do Brasil, nove da Argentina, seis do Uruguai e um do Paraguai.

	kazuhiro Nogi/France Presse
	Messi comemora primeiro gol do Barcelona contra o Santos, no Japão

A Itália é o país europeu que mais possui taças do Mundial Interclubes, com nove, seguido pela Espanha, com seis, e por Alemanha e Holanda, com três cada um.

Inglaterra e Portugal conquistaram dois cada, enquanto a Iugoslávia aparece com um.

A Europa venceu as últimas cinco edições, com Milan, Manchester United, Inter de Milão e Barcelona, duas vezes.

NO BRASIL

Primeiro clube brasileiro a disputar o Mundial, o Santos desperdiçou neste domingo a chance de faturar o tricampeonato e, assim, igualar o São Paulo como clube nacional com mais conquistas do principal torneio de clubes.

Em 1962, bateu o Benfica, que tinha como astro principal o atacante Eusébio (nascido em Moçambique, mas naturalizado português) e era base da seleção portuguesa. Venceu por 3 a 2 no Maracanã e goleou por 5 a 2 no estádio da Luz, em Lisboa.

Em 1963, o rival foi o Milan, dos brasileiros Altafini e Amarildo, e de nomes famoso como Giovanni Trapattoni e Cesare Maldini. O primeiro duelo foi na Itália, com vitória do time local por 4 a 2. No Maracanã, o Santos também fez 4 a 2, forçando um terceiro jogo. Outra vez no Maracanã, venceu por 1 a 0 e faturou a taça.

Foram 48 anos de espera até uma nova final. Neste período o torneio se modificou. Passou a ser disputado no Japão, em jogo único, a partir de 1980. Em 2000, teve dois campeões --um deles em uma edição organizada pela Fifa, no Brasil. A entidade passou a organizar o torneio com regularidade a partir de 2005.