O Brasil não vai comprar as estruturas temporárias usadas nos estádios de Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012. Segundo a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Silvia Bastos, "a análise de custo-benefício não foi positiva".
As negociações estavam em andamento até o mês passado - havia grande interesse especialmente pelo ginásio de basquete -, mas o comitê organizador da Olimpíada de 2016 não recebeu nenhuma garantia de transporte, armazenamento ou montagem. A falta de contrapartida tornou o negócio inviável.
Além disso, havia o receio de as estruturas ficarem obsoletas para as exigências internacionais.
Por ter realizado os Jogos Pan-Americanos em 2007, o Rio teve de adaptar uma série de locais de provas e hoje possui 47% da infraestrutura necessária para a Olimpíada, segundo a Empresa Olímpica Municipal.
A previsão é investir na construção de mais 28% dos equipamentos esportivos. Os demais 25% devem ser montados com estruturas temporárias.