Carlos Arthur Nuzman foi reeleito pela quarta vez para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) sem o aval da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a mais poderosa confederação do país.
José Maria Marin aproveitou o pleito para expor o descontentamento com o comandante do comitê olímpico.
Os dois dirigentes romperam relações durante os Jogos Olímpicos de Londres.
| Sergio Moraes/Reuters |
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| O presidente da CBF, José Maria Marin |
Marin não gostou da forma como foi tratado pela cúpula do COB na Inglaterra.
A falta de uma credencial com acesso para todos os eventos foi o motivo da discórdia entre os cartolas.
Marin achou que Nuzman não se empenhou para conseguir o passe. No comando da CBF desde março, o ex-governador de São Paulo não conseguiu a credencial especial, que ficou com Andres Sanches, diretor de seleções da CBF. O credenciamento do COI (Comitê Olímpico Internacional) foi feito antes da posse de José Maria Marin.
Na Inglaterra, o cartola procurou Nuzman para conseguir o documento, mas não teve sucesso. O presidente do COB alegou que não tinha poder para conseguir o passe.
A resposta do cartola carioca foi ouvida como um desaforo para Marin.
Ontem, a CBF não enviou nem representante. "Não tenho dificuldade com o Marin. Minha relação com ele vai desde antes do futebol", desconversou Nuzman.
Até antes dos Jogos Olímpicos, os dois dirigentes trocavam afagos. O COB chegou a ajudar a preparação da seleção feminina de futebol para a Olimpíada de Londres.
Nas eleições anteriores, Ricardo Teixeira enviava um dirigente da CBF. A assessoria de imprensa da confederação de futebol não comentou a ausência de Marin.
Carlos Luiz Martins Pereira e Souza, interventor da confederação de vela, não participou da assembleia. Alegou estar no exterior.
| Daniel Marenco/Folhapress | ||
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| Carlos Arthur Nuzman é reeleito para mais um mandato à frente do COB |