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    Costura pelo retorno da classe star passa por COI, Rio-16 e Isaf

    EDUARDO OHATA
    DE SÃO PAULO

    13/11/2012 03h32

    O Brasil costura um acordo por meio do qual a classe star, a mais importante para as chances brasileiras de medalha nos Jogos-2016, retorne ao programa olímpico.

    A star é a classe em que Robert Scheidt conquistou medalhas nos últimos dois Jogos Olímpicos, mas que foi retirada do programa de 2016.

    Jorge Zapata/Efe
    Robert Scheidt (esq.) e Bruno Prada com o bronze em Londres-2012
    Robert Scheidt (esq.) e Bruno Prada com o bronze em Londres-2012

    Scheidt retornou à laser, porém já admitiu uma eventual volta à star caso ela esteja na programação da Olimpíada no Rio. Torben Grael é outro brasileiro medalhista olímpicos na star, com dois ouros e dois bronzes.

    A meta é incluir uma 11ª classe na Olimpíada do Rio.

    A negociação passa pelo comitê organizador dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, COI e pela Isaf (na tradução, Federação Internacional de Vela).

    O presidente da Rio-16 é Carlos Arthur Nuzman, que também está à frente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

    As tratativas com as entidades já tiveram início, segundo a Folha apurou. Porém até responsáveis pelo lobby reconhecem que demorará meses até a realização de assembleias em que que o pedido será colocado na pauta.

    Porém um fator que alimenta o otimismo dos que defendem a manutenção da star é um precedente. Depois dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, a classe fora retirada da programação, no entanto foi readmitida em 2002.

    Uma reviravolta na reunião anual da Isaf já favorecera os brasileiros, com a permanência da classe RS:X, dos brasileiros Ricardo Winicki, o Bimba, e Patrícia Freitas, em detrimento do kitesurfe. Bimba, que acompanhou a reunião, realizada em Dublin (Irlanda), retorna de viagem hoje.

    Ele representou o Brasil na classe RS:X nas últimas quatro edições das Olimpíadas.

    Originalmente o conselho da Isaf havia confirmado o kitesurfe nos Jogos-2016 e posteriormente, na assembleia geral, as federações internacionais votaram pela manutenção do windsurfe no Rio.

    Foi a primeira vez na história que o conselho assistiu uma decisão sua ser revertida pela assembleia geral. A decisão ocorreu por meio dos votos das suas 120 federações filiadas, por 52% a 48%.

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