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    Acordo com TVs tornará UFC negócio bilionário no Brasil

    EDUARDO OHATA
    ENVIADO ESPECIAL A LAS VEGAS

    28/12/2012 04h15

    O UFC e suas parceiras de TV no Brasil --Premiere Combate e Globo-- acertaram um pacote que eleva a receita do setor para a firma promotora de lutas à casa dos bilhões.

    A reestruturação do acordo afasta a possibilidade de outra emissora ganhar, num futuro próximo, os direitos de transmissão do principal torneio de MMA (artes marciais mistas) do mundo.

    As negociações envolvendo a Globo e seu "braço" no pay-per-view, o canal Premiere Combate, com o UFC correm paralelamente.

    No cenário mais conservador, os valores atingem cerca de R$ 771 milhões. Mas a cifra de R$ 1 bilhão foi mencionada por quem acompanha de perto a negociação.

    O contrato com o Premiere Combate, que já havia sido oficialmente estendido até 2015, vale agora até 2022.

    Existe ainda um gatilho que o estende até 2027. Para isso basta que o canal atinja 1 milhão de assinantes.

    Ficou acertado para 2013 e 2014 o pagamento ao UFC de dois valores que, somados, atingem os US$ 36 milhões (cerca de R$ 73,9 milhões).

    A partir do ano seguinte, o UFC e o Premiere Combate dividirão os lucros.

    O UFC tem garantido um piso de US$ 25 milhões anuais (R$ 51,3 milhões), porém esse valor pode facilmente ser superado, dependendo do volume de vendas das assinaturas e do pay-per-view.

    Os valores da assinatura mensal do canal Premiere Combate ou da aquisição dos eventos avulsos do UFC variam entre R$ 50 e R$ 70.

    O pacote que foi acertado prevê sete eventos nacionais a partir do próximo ano, o primeiro deles em São Paulo, em janeiro, com a luta Vitor Belfort x Michael Bisping.

    No quadriênio entre 2013 e 2016, a Globo tem o direito de exibir seis eventos por ano.

    Três deles nacionais e ao vivo, incluindo a decisão da versão brasileira do reality show "The Ultimate Fighter". A emissora também tem o direito de transmitir três eventos internacionais, com previsão de delays de meia hora.

    O presidente do UFC já declarou que vê o Brasil um dia como seu principal mercado.

    O Premiere Combate reconheceu a extensão do contrato. A Globo não se manifestou até a conclusão desta edição. O mesmo procedimento foi adotado pelo UFC.

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