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    Juvenal se revolta com Marin e conversa com desafeto Andres sobre liga

    DE SÃO PAULO

    06/01/2013 09h53

    A CBF, que tinha o São Paulo como seu principal aliado entre os clubes, está prestes a perder este apoio. O presidente Juvenal Juvêncio está revoltado com medidas adotadas por José Maria Marin e diz já ter ouvido Andres Sanchez sobre a criação de uma liga de clubes, de oposição à entidade.

    O são-paulino ataca os salários de mais de R$ 100 mil pagos pela CBF a Ricardo Teixeira, agora consultor: "É um absurdo. Isso fere a seriedade do futebol."

    A informação é da coluna Painel FC, assinada por Bernardo Itri, deste domingo. Leia a íntegra do texto aqui.

    "Tem que cancelar o contrato com o Ricardo Teixeira. Quem paga esse salário não é a CBF, é o futebol brasileiro", argumenta Juvenal.

    Questionado sobre se já se considera oposição à CBF, o são-paulino afirma: "Ainda não. Por enquanto, é apenas um queixume".

    Gabo Morales/Almeida Rocha/Folhapress
    O ex-diretor de seleções da CBF, o corintiano Andres Sanches (à esquerda), e o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio
    O ex-diretor da CBF, o corintiano Andres Sanches (à esquerda), e o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio

    Ele diz que se encontrou com Andres Sanchez recentemente e que conversaram sobre a ideia do ex-diretor de seleções de criar uma liga de clubes. "Acho importante existir a oposição, esse contrachoque, no futebol", explica o cartola.

    O presidente do São Paulo dispara também em relação à falta de prestígio da seleção brasileira. "Antes, a convocação da seleção era manchete de jornal, mobilizava o povo. Agora você tem que dar ingresso de graça para o torcedor ir à partida da seleção. É uma loucura", aponta.

    No ano passado, ao contratar o técnico Ney Franco, que comandava as categorias de base da CBF, Juvenal negociou diretamente com Marin e excluiu Andres, que dirigia o departamento de seleções.

    Quando presidia o Corinthians, Andres se tornou desafeto de Juvenal e o time alvinegro deixou de mandar partidas no estádio do Morumbi. Em seguida, ambos atuaram em lados opostos na eleição da chefia do Clube dos 13 e na iniciativa de renovar os contratos de direito de transmissão do Campeonato Brasileiro.

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