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    Opostos, Nigéria e Burkina Fasso vão à final da Copa Africana

    DE SÃO PAULO

    06/02/2013 19h36

    A final da Copa Africana de Nações irá reunir uma das seleções mais fortes do continente e um time de história rasa no futebol, sem jogadores de grande expressão.

    A bicampeã Nigéria (1980 e 1994) terá como adversário na decisão Burkina Fasso, país do oeste africano que nunca esteve em uma Copa do Mundo e que irá debutar em finais do torneio continental.

    Os nigerianos foram os primeiros a selar a classificação para a decisão de domingo. Quem vencer, além do título, carimbará vaga para a Copa das Confederações, em junho, no Brasil. Entrará no grupo com Espanha, Uruguai e Taiti.

    As "Super Águias" ficaram com a vaga ao encerrarem o sonho de Mali. país envolvido em um conflito interno pelo poder, com uma expressiva goleada por 4 a 1, nesta quarta-feira, em Durban, na África do Sul.

    A vitória foi construída já no primeiro tempo. A Nigéria foi para o intervalo com 3 a 0 no placar --gols de Ideye Brown (Dínamo de Kiev), Elderson Echiéjilé (Braga) e Emmanuel Emenike (Spartak Moscou), artilheiro do campeonato, com quatro tentos.

    Na etapa final, Ahmed Musa (CSKA Moscou) só comupletou uma goleada minimizada pelo gol malinês, anotado por Cheikh Diarra.

    Com duas medalhas olímpicas na história (ouro em Atlanta-1996 e prata em Pequim-2008), a Nigéria estava fora das finais da competição continentais há seis edições.

    Em 2000, ano em que dividiu a organização do torneio com Gana, o time deixou o título escapar com derrota nos pênaltis para Camarões.

    Burkina Fasso, por sua vez, teve uma classificação muito mais dramática para a final.

    A seleção que não tem um único jogador atuando nas três mais tradicionais ligas da Europa (Inglaterra, Espanha e Itália) precisou dos pênaltis para desbancar a favorita Gana, tetra na África, depois do empate por 1 a 1 em 120 minutos em Nelspruit.

    E para piorar, Burkina Fasso saiu atrás, gol de Wakaso Mubarak (Espanyol), aos 13min do primeiro tempo. Aristide Bancé empatou, e o jogo foi para o prorrogação.

    Antes dos pênaltis, os azarões ainda perderam um dos seus principais jogadores para a final. O atacante Jonathan Pitroipa (Rennes) foi expulso por supostamente ter simulado um pênalti que a arbitragem deixou passar.

    Mas a vaga seria mesmo de Burkina Fasso, cujo melhor resultado era o quarto lugar obtido em 1998. Dois jogadores de Gana mandaram para fora suas penalidades, e a decisão terminou com o placar de 3 a 2 para a zebra.

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