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    Com custo mensal de R$ 800 mil, Palmeiras reformula base e extingue time B

    FABIO LEITE
    DE SÃO PAULO

    11/03/2013 20h35

    Com dificuldade financeira que o impede de contratar reforços de peso para o elenco principal, o Palmeiras decidiu reformular a categoria de base e extinguir o seu time B após 13 anos de existência.

    O plano começou a ser colocado em prática nesta segunda-feira, com a demissão de oito funcionários, entre os quais o coordenador da base, Candinho, o técnico do time sub-20, Narciso, e o treinador do Palmeiras B, Luis dos Reis.

    Nesta terça-feira, o diretor-executivo do clube, José Carlos Brunoro, apresentará Erasmo Damiani como novo coordenador da base. Ele foi campeão da Copa São Paulo em 2008, pelo Figueirense, e da Copa do Brasil juvenil em 2012, pelo Atlético-PR.

    "A expectativa do novo trabalho é a melhor possível. Nossa intenção é que o Palmeiras volte a ser um clube formador", afirmou Damiani ao site do clube. Neste ano, o time sub-20 caiu na semifinal da Copa São Paulo para o Santos, que se sagrou campeão do torneio.

    Juntos, a categoria de base e o time B custam cerca de R$ 800 mil ao Palmeiras, que acumula um passivo superior a R$ 200 milhões e vai perder seu patrocinador máster de camisa após o Campeonato Paulista.

    No fim de fevereiro, o clube confirmou que a Kia só continuará estampando sua marca na camisa do time até o fim do estadual e por apenas R$ 500 mil mensais --o valor original era de R$ 1,4 milhão por mês.

    PALMEIRAS B

    Embora o clube não tenha divulgado detalhes da reformulação da categoria de base, a Folha apurou que o Palmeiras B será extinto.

    Criado em 2000 na gestão do ex-presidente Mustafá Contursi, que se inspirou nos modelos de grandes clubes europeus, como Real Madri e Barcelona, o Palmeiras B era utilizado para dar experiência a jovens jogadores, a maioria com menos de 20 anos, em partidas com atletas profissionais.

    Neste ano, o Palmeiras B disputa a Série A-3 do Paulista, na qual ocupa a 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento para a Série B do estadual. O ápice do time foi em 2006, quando disputou a Série A-2 --o time não pode disputar a mesma divisão da equipe principal.

    Com 29 jogadores, o time B chegou a ter quase o dobro de jogadores do elenco principal no início da temporada, quando o Palmeiras contava com somente 18 atletas. A equipe vai terminar a disputa do estadual até fechar as portas de fato.

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