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    Judô japonês perde R$ 5,2 milhões após casos de violência contra atletas

    DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

    19/03/2013 13h10

    O Comitê Olímpico do Japão (COJ) anunciou um corte de 250 milhões de ienes (cerca de R$ 5,2 milhões) de subsídio anual para a federação de judô do país. Além disso, estabeleceu regras para a federação da modalidade, como a proibição de violência no treinamento, transparência no que acontece com a seleção e a contratação de mais treinadores do sexo feminino.

    A questão surgiu depois que 15 judocas denunciaram o comportamento de seu treinador ao COJ. O grupo acusava o treinador Ryuji Sonoda, da seleção feminina, de agressões e golpes com espadas de bambu, como as utilizadas no kendo, um tipo de luta. Várias das atletas integraram a equipe olímpica em Londres.

    "Em setembro passado, recebemos informações sobre o fato de Sonoda ter maltratado fisicamente suas atletas. Nós o interrogamos e a veracidade das denuncias foi confirmada", afirmou Koshi Onozawa, presidente da federação de judô. Depois que as denúncias vieram à tona, Sonoda se demitiu do cargo.

    A pena também busca minimizar os danos à candidatura de Tóquio para os Jogos Olímpicos de 2020 depois que uma estudante cometeu suicídio em dezembro de 2012 após ser espancada repetidas vezes pelo seu treinador de basquete.

    Adriano Vizoni - 30.ago.09/Folhapress
    Competidores no Mundial de kendo, que reuniu representantes de 39 países em São Bernardo do Campo, em 2009
    Competidores no Mundial de kendo, que reuniu representantes de 39 países em São Bernardo do Campo, em 2009
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