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    Ney Franco deve usar defesa inédita para tentar parar melhor ataque

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    16/04/2013 03h20

    O São Paulo deve ir para sua partida mais importante na temporada, contra o melhor ataque desta edição da Libertadores, com uma defesa que nunca jogou junta.

    Rodrigo Caio, Lúcio, Rafael Toloi e Carleto, favoritos para iniciar o confronto com o Atlético-MG, amanhã, no Morumbi, não formaram a retaguarda da equipe paulista em nenhum minuto durante os 25 jogos do clube em 2013.

    Deve ser com essa defesa inédita que o time tentará segurar um ataque que marcou 16 vezes em suas cinco primeiras partidas na competição sul-americana --o Olimpia, do Paraguai, também fez 16 gols, mas em seis jogos.

    Ricardo Nogueira/Folhapress
    Carleto (esq.) disputa a bola com o zagueiro Lúcio em treinamento do São Paulo
    Carleto (esq.) disputa a bola com o zagueiro Lúcio em treinamento do São Paulo

    O Atlético-MG, último rival do São Paulo no Grupo 3, é a única equipe com 100% de aproveitamento e já assegurou que será a dona da melhor campanha desta fase.

    O time de Ney Franco precisa sair de campo vencedor para ter chances de avançar na competição. Mas a vaga só será sacramentada se o Strongest tropeçar ante o Arsenal de Sarandí, na Argentina.

    "Posso dizer que é o jogo mais importante da minha carreira. Se depender de romper outro ligamento [do joelho] em campo, eu rompo", disse o volante Wellington.

    Por causa do caráter decisivo da partida, Ney Franco decidiu proibir a presença de jornalistas nos treinos de ontem e hoje, e, ao contrário do que costuma fazer, optou por esconder a escalação do time.

    Como o goleiro Rogério, com dores no pé direito, e o zagueiro Toloi (lesão muscular na coxa direita) treinaram normalmente ontem, a maior dúvida está na lateral direita.
    Rodrigo Caio, volante de origem, é o principal candidato a começar jogando.

    Mas mesmo que o treinador escolha Paulo Miranda, não terá uma defesa entrosada. Esse quarteto foi usado por apenas 40 minutos (e sofreu um gol) no primeiro tempo da vitória por 2 a 1 sobre o União Barbarense, pelo Paulista, na semana passada.

    A falta de entrosamento das principais opções da defesa do São Paulo deve-se à alta rotatividade do setor.

    Dos quatro favoritos à titularidade contra o Atlético- -MG, apenas o zagueiro Lúcio iniciou o ano como titular. E mesmo ele já passou pela reserva durante a temporada.

    O camisa 3, ex-capitão da seleção brasileira e maior contratação do clube para 2013, amargou o banco depois de reclamar de ter sido substituído ante o Arsenal e só ganhou nova chance nas partidas preparativas para o confronto com os mineiros.

    Toloi, seu companheiro atual de zaga, ganhou posição em fevereiro, depois de convencer o treinador de que poderia atuar pelo lado esquerdo e ocupar a posição que pertencia a Rhodolfo.

    Já Carleto beneficiou-se de contusão sofrida por Cortez e arrancou a posição do antigo titular, que vinha sendo criticado por más atuações.

    E Rodrigo Caio, que ainda não se firmou como titular, ganhou uma brecha para disputar a vaga após Paulo Miranda, titular no início do ano, passar por cirurgia no menisco do joelho esquerdo.

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