• Esporte

    Thursday, 02-May-2024 10:27:28 -03

    Muricy se apoia na versatilidade de Neymar e fala em abreviar carreira

    ALESSANDRO DA MATA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    18/04/2013 08h47

    Não convencido sobre o melhor parceiro de ataque para Neymar, e disposto a confundir os adversários, Muricy Ramalho assume: apela à versatilidade do camisa 11 do Santos para obter bons resultados.

    "Precisamos achar alguém na frente. Uma hora colocamos um e outra hora outro. Mas a gente acha", disse o técnico. "Quando você põe o Neymar aberto, tem um na marcação individual e outro na sobra. Por isso o Pato pelo lado. Temos que deixá-lo livre para criar", explicou.

    Muricy já testou André, Miralles, Giva e Pato Rodriguez no setor ofensivo este ano. Mas no momento do aperto, sabe que o atacante que serve à seleção brasileira é o único capaz de desequilibrar um jogo.

    Julia Chequer/Folhapress
    Muricy Ramalho antes do jogo entre Santos x Flamengo-PI na Vila Belmiro
    Muricy Ramalho antes do jogo entre Santos x Flamengo-PI na Vila Belmiro

    "Eu estou ajudando o time", insiste em afirmar Neymar, quando colocado como um falso centroavante. O atacante marcou o segundo gol da equipe na vitória sobre o Flamengo-PI por 2 a 0, pela Copa do Brasil.

    A dependência de Neymar, apesar da série de 12 jogos invictos --dez pelo Campeonato Paulista e dois pela Copa do Brasil--, prossegue em função do baixo rendimento de outros pilares da equipe, como Montillo, e da ausência de Marcos Assunção, com uma amigdalite.

    A ideia do técnico é ter o argentino como um antigo ponta de lança, capaz de concluir ao gol. Mas ele não se soltou no Santos. Já o volante, que poderia ser o desafogo nos lances de bola parada, ainda não conseguiu se firmar como titular.

    O técnico Muricy Ramalho, que voltou a comandar o time após uma diverticulite (inflamação no intestino grosso), sinalizou com a possibilidade de aposentadoria a curto prazo.

    "Fiquei abatido, porque o que tive foi um pouco sério. Eu fiquei quase um dia e meio sem alimentação e água. Foi terrível. Fico um dia na minha casa, e seis aqui. Então você repensa a carreira e com certeza vou ter de abreviar", comentou o técnico, que tem contrato com o Santos até o final do ano.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024