A defesa dos 12 torcedores corintianos presos em Oruro, na Bolívia, enviou ontem (17) uma medida cautelar urgente contra as autoridades judiciárias bolivianas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
No documento, os advogados detalham todo o episódio, anexam fotos e depoimentos, relatam os supostos maus tratos que os brasileiros têm sofrido na prisão boliviana e apelam à Declaração Universal dos Direitos Humanos.
"Optamos pela medida cautelar, que é algo pouco usado no Brasil, e geralmente só é usada quando todos os recursos judiciais internos se esgotam", explica a advogada Maristela Basso.
Por fim, solicitam algumas medidas, como informações sobre as acusações formuladas a cada um deles, que respondam em liberdade na Bolívia ou no Brasil e, em caso negativo, que os presos sejam atendidos por médicos bolivianos e mantidos em alas separadas dos demais presos bolivianos.
"Não vamos correr o risco de continuar esperando pelos recursos internos. Minha expectativa é que a corta conceda o que estamos pedindo, que se manifeste em até dez dias", afirmou.
Os 12 brasileiros estão presos desde 20 de fevereiro, acusados pela morte do torcedor Kevin Beltrán Espada.
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