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    Último gol de falta de Marcos Assunção completa um ano

    DE SÃO PAULO

    25/04/2013 07h00

    Marcos Assunção completa um aniversário nada festivo nesta quinta-feira. Há exatamente um ano o volante não marca um gol de falta, justamente sua maior especialidade e o que o fez alongar a carreira.

    Aos 36 anos, o veterano deixou o Palmeiras para ganhar menos no Santos, onde fez apenas quatro jogos neste ano e há 53 dias (11 jogos) não atua.

    Foi pelo Palmeiras o tento de falta, em 25 de abril passado, contra o Paraná, nas oitavas de final da Copa do Brasil, em Curitiba. Desde então, foram mais dois gols do volante, mas ambos em jogadas sem bola parada.

    A carreira de Marcos Assunção foi marcada por gols em cobrança de falta. O histórico em três anos de Palmeiras foi um dos melhores. Dos 31 gols em 145 jogos, 23 foram de bola parada (74%).

    Robson Ventura - 03.mar.2013/Folhapress
    Marcos Assunção arruma o meião na partida contra o Corinthians, no Morumbi
    Marcos Assunção arruma o meião na partida contra o Corinthians, no Morumbi

    As contusões e até mesmo uma crise de amigdalite o afastaram do Santos nos últimos meses. Na última quarta-feira, ele voltou a treinar, inclusive, testou sua habilidade em lances de bola parada.

    Até aqui, nas quatro participações que fez no Santos, foi o homem da bola parada, mas não levou perigo aos adversários. O único gol do time de falta foi anotado por Neymar, que tem apenas cinco neste fundamento na curta carreira, em um jogo sem Assunção.

    O aproveitamento em campo com Marcos Assunção também não é positivo para o Santos. Foram duas derrotas (Paulista e Ponte Preta), um empate (Corinthians) e uma vitória (XV de Piracicaba). Todos os jogos foram pelo Campeonato Paulista.

    Marcos Assunção recebe R$ 200 mil mensais no clube santista --salário inferior ao recebido no Palmeiras, de R$ 250 mil, e a proposta de renovação alviverde, de R$ 300 mil. Tem uma bonificação a cada jogo que faz, valor mantido em sigilo pelo clube e pelo jogador.

    A saída do Palmeiras, segundo Assunção, só ocorreu porque o time alviverde fez uma oferta salarial inferior à apresentada em agosto de 2012. "Eu não rompi com o Palmeiras. A grande verdade é que o Palmeiras não me quis mais", disse o volante em janeiro.

    No sábado, ele deve figurar no banco de reservas contra o Palmeiras pelas quartas de final do Paulista, na Vila Belmiro.

    DORES E APOSENTADORIA

    Em março, Marcos Assunção declarou à Folha que pensa em se aposentar no final do ano. A preocupação reside em seu joelho direito. Ele admitiu que não estava 100%, abaixo do nível do grupo e com dores.

    "A dor ainda incomoda e vou senti-la por um bom um tempo. Tirei parte do menisco do joelho direito. Pode ser que nunca fique bom. Faço trabalho de fortalecimento todos os dias para amenizar a dor. Não estou no mesmo nível dos outros jogadores porque comecei a treinar depois. Só no fim de fevereiro", contou o jogador.

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