Fora dos últimos 11 jogos por causa de uma lesão na coxa direita, o meia Valdivia não vai enfrentar o Santos, sábado, às 16h15, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

Contra o Tijuana, terça-feira, no México, pela ida das oitavas da Libertadores, ele também está fora.

Até hoje, a maior marca de partidas consecutivas sem jogar do chileno é de 15 partidas, entre o final da temporada 2010 e o começo de 2011.

Nesta quinta-feira, Valdivia avisou o departamento médico do clube que não tem confiança para retornar e continuará o tratamento. Não há prazo para o retorno.

"Estávamos chegando à fase final de treinamento, intensificamos e incomodou um pouco. Não é uma nova lesão. Ele pediu para tratar um pouco mais, não está confiante. Optamos, em conversa com ele, preparação física e comissão técnica, por aumentar esse prazo de preparação", disse o médico do clube Otávio Vilhena.

"A fase final é treinamento com bola e chutes a gol. Isso exige mais da musculatura que ele machucou, que é o reto femoral, o músculo do chute. Começou a incomodar. A gente repetiu o exame e está em uma situação dentro do esperado para a fase de cicatrização, mas ele não está confiante", continuou o médico. "Não vou fechar o novo prazo. Cicatrizado, foi. Não é uma questão anatômica. Dependemos que ele se sinta confiante", falou.

Liberado pelo departamento médico, ele voltou a treinar com os companheiros na terça-feira. Na quarta, não participou do trabalho no gramado sintético do Nacional e, nesta quinta, ficou fora novamente, em trabalho na Academia de Futebol.

Valdivia teria condições clínicas de enfrentar o Ituano, no último domingo, mas a comissão técnica preferiu preservá-lo para as decisões. Convocado para o amistoso do Chile contra o Brasil, quarta, ele pediu à diretoria que o liberasse, mas não foi atendido.

	Almeida Rocha-13.mar.2013/Folhapress
	O meia chileno Valdivia descansa durante treino do Palmeiras