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    Time, técnico e diretoria do São Paulo absolvem Lúcio

    MARCEL RIZZO
    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    03/05/2013 03h07

    Lúcio foi absolvido por diretoria, comissão técnica e companheiros do São Paulo. O zagueiro foi expulso aos 35min do primeiro tempo e desmanchou o esquema tático do técnico Ney Franco ontem na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG.

    "Não podemos crucificá-lo. No intervalo, ele já estava desolado, mas temos que recuperá-lo. Vamos precisar muito do Lúcio ainda na competição", disse o técnico.

    O diretor de futebol são-paulino, João Paulo de Jesus Lopes, rejeitou a ideia de qualquer punição ao atleta, como multa, por exemplo.

    "Não tem isso, foi coisa de jogo, falta, normal. Prejudicou, mas temos time para reverter", disse o dirigente.

    Não houve reclamação com o árbitro do jogo, apesar de o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ter pedido um juiz estrangeiro e a Conmebol ter acatado.

    O São Paulo não teve em campo ontem outro experiente jogador, Luis Fabiano, suspenso pela Conmebol por xingar a arbitragem em jogo contra o Arsenal, pela fase de grupos. O atacante, que poderá voltar na quarta-feira, em Belo Horizonte, também não foi punido pela diretoria.

    A conversa no vestiário do São Paulo após a derrota de ontem foi de recordações.

    O técnico Ney Franco fez questão de lembrar que o time quase esteve eliminado desta Libertadores e deu a volta por cima, justamente contra o Atlético-MG.

    "O ano é de superação. Conseguimos uma vez, podemos conseguir outra, respeitando o Atlético. Temos condições de vencer, entendendo o regulamento, sabendo que precisamos de dois gols lá", disse o treinador.

    No dia 17 de abril, o São Paulo precisava vencer o Atlético-MG na última rodada da fase de grupos da Libertadores e conseguiu, por 2 a 0.

    Com o tropeço do Strongest, na Bolívia, o time conseguiu avançar de fase para enfrentar novamente os mineiros nas oitavas de final.

    Apesar de ter poupado Lúcio de críticas maiores, a análise do treinador foi a óbvia: a expulsão do zagueiro, e também a saída precoce de Aloísio, por lesão, atrapalharam o desempenho do time, que mandou no jogo nos primeiros minutos de partida.

    "Sobre lesões, não temos o que fazer. No momento da expulsão, eu pensei em não fazer alterações, porque tinha feito uma com a saída do Aloísio. Mas a ideia de colocar o Paulo Miranda na zaga e um dos volantes na lateral não agravava porque Wellington e Denilson estavam bem", explicou Ney Franco.

    Para o jogo de volta, sem Lúcio, expulso, e Rhodolfo, lesionado, o técnico terá que usar Edson Silva e Toloi na zaga. O time enfrenta o Corinthians no domingo, pelo Paulista.

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