A vitória nos pênaltis do Corinthians. desencadeou reclamações duras dos jogadores do São Paulo contra a arbitragem, neste domingo, no Morumbi. O alvo principal foi o juiz central, Antônio Rogério Batista do Prado.
As críticas foram tão fortes, a ponto de policiais militares terem de intervir para conter um tumulto, ainda em campo. Até os seguranças contratados pela equipe tricolor tiveram de dar apoio.
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"O Emerson praticou anti-jogo, merecia ser expulso. Acho que poderia ser escalado um árbitro mais capacitado para a partida", disse Wellington.
Antônio Rogério do Prado trabalhou em apenas três jogos do Estadual, após se recuperar de uma lesão. Estava há cerca de um mês sem atuar, em função das indicações da Federação Paulista de Futebol e do sorteio exigido pelo Estatuto do Torcedor.
"Ele voltar o quinto pênalti é complicado. Já vimos vários que não voltaram", reclamou Rafael Tolói.
Uma análise mais equilibrada foi feita por Ney Franco. O técnico, em geral comedido quanto à arbitragem, dessa vez não resistiu.
"Eu não gosto de falar, temos de respeitar a federação. Mas têm árbitros melhores. Tecnicamente talvez não fosse o indicado para esse jogo", disse.
"Achamos em algum momento que ele poderia ter expulso o Romarinho ou o Emerson. E foi muito mal em não comunicar a ninguém que não daria um tempo adicional. Fiquei sabendo pela imprensa", declarou o treinador.
Ney Franco pretendia usar Rodrigo Caio e Maicon nas cobranças de tiro penal. Mas o juiz não deu acréscimos e as substituições ficaram sem ser concretizadas.
"O Rodrigo Caio bateria. Só não falarei quem não bateria. O Maicon entraria para a sequência de mais de cinco pênaltis", reclamou.
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