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    Pior visitante na Libertadores, São Paulo precisa de feito inédito

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    08/05/2013 03h02

    Para tornar-se o primeiro time a derrotar o Atlético-MG no Independência em 33 partidas e avançar para as quartas de final da Libertadores, o São Paulo terá de desbancar hoje, a partir das 22h, mais do que o poderio dos mineiros como mandantes.

    A equipe paulista vai precisar derrubar também a deficiência que mostra quando atua longe de sua casa.

    Entre os 16 clubes ainda vivos na competição, o de Ney Franco é o com pior desempenho como visitante. São quatro jogos e quatro derrotas.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A péssima campanha nos campos adversários quase custou ao clube a eliminação prematura. O time só conseguiu a vaga na última rodada, com uma vitória sobre o adversário de hoje, teve a pior campanha entre os 16 classificados e, assim, pega a equipe de melhor retrospecto.

    Editoria de Arte/Folhapress
    ficha pré-jogo atlético-mg x são paulo
    ficha pré-jogo atlético-mg x são paulo

    Já a equipe tricolor se complicou no Morumbi. Perdeu por 2 a 1 para o Atlético-MG e terá de superar sua deficiência para não ser eliminado.
    Para piorar, não basta ao São Paulo uma vitória simples. Será preciso bater o rival por pelo menos dois gols de diferença --ou um, desde que o placar seja superior a 2 a 1, que estende a decisão para a disputa de pênaltis.

    "O São Paulo pode não ir muito bem fora de casa nesta Libertadores, mas a gente espera conseguir surpreender", afirmou o meia Jadson.

    Para adaptar-se ao palco da partida e também fugir da pressão imposta pela eliminação para o Corinthians no Paulista, o clube antecipou sua viagem a Belo Horizonte e fez ontem um treino de reconhecimento do gramado do Independência.

    A arena não viu nenhuma derrota do Atlético-MG desde que foi reinaugurada, em abril do ano passado. Já são 32 jogos de invencibilidade.

    Na Libertadores, o time tem 100% de aproveitamento em casa. O São Paulo sentiu o peso do estádio e perdeu por 2 a 1 na fase de grupos.

    "O problema é que o Independência é um campo muito apertado, que favorece a bola aérea, e o Atlético-MG tem uma jogada assim muito bem ensaiada, com o Ronaldinho cruzando e o Réver cabeceando", analisou Jadson.

    Outra tradicional explicação dada por rivais para o sucesso do time mineiro no Independência é a pressão da torcida sobre a arbitragem.

    A Conmebol escalou para o jogo um juiz estrangeiro, o uruguaio Roberto Silvera, como o Atlético-MG queria.

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