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    Após pane seca, Tite vê problemas de criação no meio

    DE SÃO PAULO

    08/05/2013 03h30

    A derrota para o Boca Juniors e o empate sem gols contra o São Paulo acenderam o sinal de alerta dentro do Corinthians, que, pela primeira vez no ano, não balançou as redes adversárias por dois jogos seguidos.

    O técnico Tite admitiu que a equipe não atuou bem nos dois duelos, apesar da classificação nos pênaltis no Estadual. "Talvez estejamos um pouco abaixo, principalmente no processo de criação. Mas eu cobro crescimento da equipe", afirmou ontem.

    A semana livre para treinar deve ajudar o treinador a consertar os erros. Tite, porém, ainda não poderá contar com Renato Augusto melhorar a articulação no meio-campo.

    Ontem, o treinador recebeu a notícia de que o meia, fora do time desde março devido a uma lesão muscular, não deve enfrentar o Santos nas finais do Paulista nem atuar ante o Boca, na volta das oitavas de final da Libertadores na semana que vem.

    Julia Chequer-26.abr.13/Folhapress
    Tite gesticula durante entrevista
    Tite gesticula durante entrevista

    Havia a expectativa de que Renato pudesse voltar no próximo domingo, no clássico no Pacaembu. "As chances de ele estar nesses jogos são pequenas. Ele ainda está fazendo trabalho de fortalecimento", disse Guilherme Runco, médico do clube.

    Tite diz que, além de Renato Augusto, Douglas --também machucado-- e Danilo têm a função de criar jogadas. Com dois deles lesionados, o treinador deve manter Romarinho ao lado de Danilo e ir ao primeiro jogo contra o Santos com força máxima.

    Segundo o técnico, o jogo contra o São Paulo, no domingo, teve evolução em relação ao duelo contra o Boca.

    "Faltou acerto de passes, triangulações, construções ofensivas contra o Boca. Contra o São Paulo, foi um pouco melhor, mas ainda faltou a inventividade. A equipe vai ter de crescer, evoluir e melhorar", afirmou o técnico.

    O Datafolha mostra que, de fato, o desempenho do Corinthians, principalmente na parte ofensiva, foi ruim nesses seus dois últimos jogos.

    Contra o Boca, o time arriscou oito chutes --a média do time na Libertadores é de 12 finalizações. Contra o São Paulo, foram apenas três finalizações --a média corintiana no Estadual é de 13,8. Na Bombonera, os corintianos trocaram 235 passes --76 a menos que a própria média.

    O treinador minimizou as críticas e disse que nem pensaria duas vezes se fosse preciso escolher entre os dois torneios. "Se abro mão do Paulista pela Libertadores? Claro, não sou maluco. Quero os dois, mas o objetivo principal do clube é a Libertadores."

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