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    Queda na Libertadores vai provocar mudanças no São Paulo

    RAFAEL REIS
    ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

    09/05/2013 11h45

    A queda prematura na Libertadores provocará mudanças no elenco do São Paulo, que deve continuar sob o comando do técnico Ney Franco.

    "Quando você começa dentro de um projeto, você precisa fazer um levantamento e tem que reciclar em alguns momentos. É a hora de sentar e ver qual o norte que temos que tomar para a sequência do trabalho", disse o treinador são-paulino.

    O setor mais atingido com as mudanças na equipe será a defesa. A diretoria planeja aproveitar as mais de duas semanas sem compromissos até a estreia no Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, em 26 de maio, para formar uma nova retaguarda.

    A intenção é que apenas um dos quatro jogadores da linha defensiva atual permaneça. Apesar de ter jogado mal na goleada sofrida na quarta-feira por 4 a 1, a tendência é que o zagueiro Rafael Toloi seja mantido no time titular.

    O clube deseja contratar pelo menos um novo lateral para cado lado do campo e um zagueiro de área. Cicinho e Cléber, da Ponte Preta, já conversaram com o São Paulo.

    Em compensação, o lateral esquerdo Cortez, hoje reserva na lateral esquerda, será liberado para defender outro clube no Brasileiro. E o time espera fazer dinheiro com o zagueiro Rhodolfo, também suplente, negociando-o com o futebol internacional.

    O lateral direito Paulo Miranda é outro com boas chances de ser negociado, já que sua permanência no time não conta com apoio da diretoria, que preferia ver Rodrigo Caio em ação.

    A situação do zagueiro Lúcio é mais enigmática. O presidente Juvenal Juvêncio sofre pressão de conselheiros para quebrar o contrato válido até o fim de 2014 e dispensar o jogador.

    O camisa 3 foi um dos vilões na eliminação da Libertadores: foi expulso no primeiro tempo da partida de ida contra o Atlético-MG, quando o São Paulo vencia por 1 a 0. Sem ele, os mineiros viraram o jogo (2 a 1) e na quarta-feira selaram a classificação com a 4 a 1.

    Outra saída praticamente certa no São Paulo para o segundo semestre é a do volante Denilson. Com contrato de emprestado até 30 de junho próximo. Ele tende a voltar para o Arsenal, da Inglaterra.

    A reformulação do elenco pode chegar até mesmo a Luis Fabiano. O centroavante é o artilheiro do time no ano, mas vive uma relação de amor e ódio com a torcida por ter ficado fora de partidas importantes devido a atos de indisciplina e ter desperdiçado sua cobrança na disputa de pênaltis na semifinal do Paulista, contra o Corinthians.

    O São Paulo chegou a sondar o atacante Scocco, do Newell's Old Boys, mas se assustou com o primeiro pedido (cerca de R$ 8 mihões).

    Sobre a queda na Libertadores, Ney Franco descartou apontar culpados.

    "Todo mundo tem uma parcela de culpa. Têm alguns tópicos sobre contratações que prefiro tratar internamente com a diretoria. Eu não posso falar sobre isso", declarou.

    Segundo o treinador, não há muitas opções no mercado para o São Paulo contratar.

    "Em uma equipe grande, você tem que reavaliar o trabalho de todos. Não só da comissão técnica, mas também dos jogadores", disse.

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