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    Alessandro e Neymar têm novo duelo em uma final

    LUCAS REIS
    DE SÃO PAULO
    RAFAEL VALENTE
    ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

    11/05/2013 21h52

    Há dois jogadores que representam bem a rivalidade atual entre Corinthians e Santos: Alessandro e Neymar, únicos titulares na final do Estadual de 2009 e presentes em todas as decisões entre suas equipes desde então.

    Além de veteranos em seus times, eles são rivais diretos. O corintiano Alessandro protege o lado do campo que o santista Neymar mais gosta.

    Neste domingo, eles voltam a se encontrar, novamente como titulares. Mas, ao menos para Neymar, o cenário deste ano é um pouco mais incomum.

    O atacante é a principal estrela da final. Não terá a companhia de Paulo Henrique Ganso, com quem dividiu a responsabilidade nos últimos anos, e hoje está no São Paulo. Montillo, que poderia fazer o papel, está lesionado.

    Divulgação/Santos FC
    Neymar treina no CT Rei Pelé
    Neymar treina no CT Rei Pelé

    Ele é o mais pressionado para dar ao Santos o único título possível no semestre --Copa do Brasil e o Brasileiro terminarão no fim do ano.

    Neymar ainda encara pela primeira vez críticas sobre seu desempenho, em meio a especulações que o colocam na Europa. Foi inclusive vaiado em jogos na Vila Belmiro.

    Mas o camisa 11 é o primeiro a admitir que não falta motivação. Na quinta decisão consecutiva do Paulista, o atacante busca o quarto título. "Ele é eficiente. Mesmo jovem, jogou sete finais [foram oito no geral] e tem seis títulos", disse Muricy Ramalho.

    Para Alessandro, conhecer de perto o inimigo não traz grandes vantagens. "Neymar amadureceu muito, cresceu demais, atingiu um estágio muito superior ao dos demais atletas e isso [histórico de duelos] não facilita em nada a marcação", contou à Folha.

    Almeida Rocha - 26.mar.2013/Folhapress
    Alessandro corre durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava
    Alessandro corre durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava

    CONTESTADO

    No time desde 2008 --tem 230 jogos, só atrás de Chicão, hoje reserva, com 243--, Alessandro vê semelhanças entre a equipe de 2009, que subira da Série B, e a atual.

    "As linhas de trabalho são muito parecidas. Mudaram atletas e as competições, mas, independente de técnico e jogador, o clube segue uma filosofia de trabalho", disse o lateral, dos poucos titulares contestados pela torcida.

    Mas que pode somar seu sexto troféu pelo Corinthians e ficar perto de Marcelinho, recordista com oito conquistas. Até o final deste ano, o camisa 2 terá a oportunidade de erguer outras quatro taças.

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