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    Após eliminação, torcida corintiana acolhe time

    LUCAS REIS
    MARCEL RIZZO
    DE SÃO PAULO

    16/05/2013 08h53

    Corinthians eliminado da Libertadores dentro do Pacaembu. Crise? Tentativa de invasão de campo? Ameaça contra os jogadores? Esqueça isso atualmente.

    A atual fase corintiana fez com que os torcedores cantassem e pulassem após o jogo como se tivessem se classificado para as quartas de final. Resquícios das boas campanhas recentes, principalmente dos títulos sul-americano e Mundial em 2012.

    "Bonita a festa do torcedor que reconheceu a entrega do time em campo mostrando que tem gente boa nas arquibancadas. Serve de aprendizado, no primeiro jogo o time não foi bem e Libertadores é assim, contra equipes fortes e competitivas", disse o atacante Emerson.

    A Polícia Militar, responsável pela segurança dentro e fora do estádio, temeu por problemas no intervalo.

    Trauma da Libertadores de 2006, quando o Corinthians perdeu do River Plate, também argentino e também nas oitavas de final e os torcedores protagonizaram uma praça de guerra com os policiais para tentar invadir o campo.

    A fúria era contra os jogadores, que terminaram a partida temendo apanhar após a derrota por 3 a 1 e a eliminação em mais uma tentativa de ganhar a competição.

    Ontem, reação diferente. Alguns torcedores se aproximaram do alambrado ao fim do primeiro tempo, o que fez os policiais se posicionarem e empurrarem os torcedores de volta a seus lugares. Mas o alvo da torcida era o trio de arbitragem.

    Foram dois lances que geraram maior polêmica, e outro mais duvidoso. Uma bola na mão do defensor Marin, um gol de Romarinho mal anulado (marcado impedimento) e outro de Paulinho, no segundo tempo, em que o árbitro viu falta sobre o goleiro do Boca, Orion.

    "Certos lances, como o pênalti, dariam a vantagem de um gol, e ainda a vantagem de um homem a mais, como ele [Marin] já tinha amarelo seria inevitavelmente expulso. Ele errou, mas errar é humano. Acho que ele [o juiz] está mais nervoso do que a gente", disse o atacante Emerson no intervalo.

    Ao final do jogo, os policiais correram para proteger Amarilla e os auxiliares.
    Em outros tempos, um amontoado de jogadores correria para reclamar e tentar a agressão. Não foi o caso.

    Guerrero, peruano e com espanhol em dia, se aproximou, reclamou, sem muita ênfase. "Espero que o árbitro não tenha sido maldoso", comentou Fábio Santos.

    Parados no meio de campo, os jogadores estavam cabisbaixos, afinal eliminados. Mas não temiam os torcedores, como em outros tempos.

    Se a reação dentro do estádio foi tranquila, fora houve brigas. Alguns torcedores se envolveram em confusão com policias após a partida.

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