Clubes com histórias bem distintas na Libertadores, Fluminense e Olimpia iniciam hoje a luta por uma vaga nas semifinais da competição, após preparações também bem diferentes entre si.
Para o jogo das 22h, em São Januário, o time carioca antecipou sua rotina normal e está hospedado num hotel desde segunda-feira em regime de concentração total.
Já o Olimpia chegou atrasado ao Rio, na madrugada de ontem. E recusou o reconhecimento do gramado, preferindo fazer apenas um treino leve, à tarde, na Gávea.
Não foi uma novidade. O técnico do clube paraguaio, Ever Almeida, já adotou a medida em jogos anteriores.
O Olimpia é o quinto maior vencedor da Libertadores, com três títulos, em 1979, 1990 e 2002. Foi três vezes vice-campeão. E jogou, até hoje, 36 edições da competição, só atrás dos uruguaios Peñarol (40) e Nacional (39).
O máximo que o Fluminense conquistou em cinco participações até agora foi o vice-campeonato, em 2008.
Fluminense e Atlético-MG são os brasileiros remanescentes no torneio --já foram eliminados Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Grêmio.
Para o jogo de hoje, o técnico Abel Braga não poderá contar com Thiago Neves e Rafael Sóbis, lesionados. Wellington Nem formará o ataque com Fred e Rhayner.
Os 11 mil ingressos colocados à venda foram vendidos. A segunda partida das quartas de final será dia 29, em Assunção. O time que avançar pega o vencedor do duelo entre o peruano Real Garcilaso (Peru) e o colombiano Santa Fé, que se enfrentam hoje, às 19h45, em Cuzco (Peru).