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    Campeão, Cain refuta luta armada no UFC e diz que Cigano mostrou seu melhor

    EDUARDO OHATA
    DE SÃO PAULO

    24/05/2013 12h15

    O campeão pesado do UFC, Cain Velasquez, que na madrugada de domingo defende seu cinturão contra o brasileiro Pezão, em Las Vegas, aproveitou a chance de falar com a mídia para refutar os comentários de que a revanche com Cigano foi "armada".

    O norte-americano de origem mexicana dominou o brasileiro no fim de 2012 em um duelo de cinco assaltos para reconquistar o título.

    Como Cigano havia conquistado o cinturão contra o mesmo adversário, em um duelo que durou apenas 50 segundos, surgiram no Brasil comentários de que o resultado havia sido "armado".

    "Não foi nada armado. [O MMA] é um esporte e o que você viu [em 29 de dezembro] foram dois caras lutando e mostrando o melhor que tinham", explica Velasquez à Folha. "Ele estava no topo do jogo dele. Mas fiz uma boa luta também. Foi isso", diz.

    A reconquista do cinturão entre os grandalhões do UFC transformou Velasquez em uma celebridade no México.

    "Havia uma sessão de autógrafos em um shopping no México. Apareceu tanta gente e foi tal a comoção, houve empurra-empurra, os seguranças tiveram de intervir, foi uma loucura", lembra Cain.

    "O público me encurralou, fiquei com as costas para a parede. A sessão estava prevista para durar duas horas, mas por causa disso acabou durando só cinco minutos."

    Segundo o lutador, ele jamais havia visto algo do tipo nas quatro ou cinco vezes em que esteve lá anteriormente. "É assustador o crescimento do UFC no México. Mas é uma coisa boa", analisa Cain.

    Velasquez diz que, para manter alguma privacidade, ele às vezes é forçado a se "disfarçar" para sair às ruas. "Ponho um chapéu, caminho com a cabeça abaixada...", conta ele, aos risos.

    Ele também discutiu a possibilidade de uma "negra" com Cigano.

    "Quem vencer a luta entre ele e Mark Hunt merece. São dois lutadores que batem forte, então não há garantia [de que Cigano vencerá]", diz.

    "E antes de pensar nessa luta primeiro preciso fazer meu trabalho e vencer Pezão [Antonio Silva, a quem já batera em um assalto]. É uma outra luta. Não o subestimo, ele é perigoso, veja sua história", aponta, referindo-se à impressionante vitória de Pezão sobre Alistair Overeem.

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