• Esporte

    Friday, 03-May-2024 20:03:42 -03

    Palmeiras volta a Arapiraca, faz três gols e espanta 'Fantasma das Alagoas'

    DE SÃO PAULO

    28/05/2013 23h40

    Após 11 anos, o Palmeiras voltou a Arapiraca (125 km de Maceió) e, desta vez, não teve dificuldades para ganhar do ASA por 3 a 0 e espantar o "Fantasma das Alagoas", nesta terça-feira, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

    Os gols da partida foram anotados por Kléber, Juninho e Tiago Real, todos no primeiro tempo. O destaque do duelo foi Leandro, que deu as assistências para os três tentos.

    Se em 2002 o time alviverde perdeu por 1 a 0 em Arapiraca e acabou eliminado da Copa do Brasil pelo clube alagoano --mesmo após vencer por 2 a 1 em São Paulo--, em 2013, os visitantes souberam explorar as jogadas de contra-ataque e os espaços deixados pelos donos da casa para garantir a vitória ainda na etapa inicial.

    Apesar de ficar mais tempo com a bola, o ASA pouco perigo levou ao gol palmeirense, que soube aproveitar os espaços deixados pela frágil defesa alagoana.

    Com a vitória, o Palmeiras assumiu a ponta da Série B com seis pontos, ao lado do Figueirense, que venceu o América-MG, fora de casa, por 4 a 2.

    Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o América-MG, em Itu, no sábado, às 16h20. Um dia antes, o ASA visita o Joinville, em Santa Catarina, às 19h30.

    O JOGO

    Sem o atacante Vinícius, que sentiu uma fisgada na panturrilha direita na estreia do clube alviverde na Série B, o técnico Gilson Kleina optou por reconduzir o meio-campista Wesley à titularidade e aumentar a quantidade de jogadores no meio de campo. No ataque, Leandro e Kléber foram mantidos.

    No ASA, o técnico Ricardo Silva perdeu o atacante Léo Gamalho, lesionado, mas ganhou o reforço de Lúcio Maranhão, autor de 41 gols pela equipe em 2012. O atacante fez sua reestreia pela equipe alagoana após voltar de empréstimo ao Vitória.

    Fora de casa, a estratégia palmeirense foi a de se posicionar mais atrás e jogar nos contra-ataques, apostando na velocidade de seus homens de frente. E com sete minutos de duelo, os visitantes abriram o placar.

    Leandro lançou Kléber na frente. O atacante partiu em velocidade, driblou o goleiro, que havia saído da grande área, ajeitou a bola e chutou para o gol. A zaga alagoana bem que tentou afastar, mas não conseguiu.

    O ASA partiu par ao ataque, mas não conseguia penetrar a área adversária, limitando-se a cruzar bolas sem perigo. Apenas em um chute do lateral Osmar o goleiro Bruno trabalhou.

    E aos 21min, em novo contra-ataque, o Palmeiras ampliou o marcador. Após jogada pela esquerda de Kléber, Leandro recebeu no meio e abriu para Juninho, que surgiu livre na esquerda. O lateral entrou na área, esperou Gilson cair para chutar entre as pernas do goleiro.

    O técnico Ricardo Silva ainda tentou colocar o time mais no ataque ao sacar Gilsinho para a entrada de Thallysson. Mas a equipe continuou imperante na frente e permaneceu com muitas brechas na sua defesa.

    Sem correr riscos atrás, o Palmeiras continuou com espaços de sobra para contra-atacar. E aos 42min, chegou ao terceiro. Leandro lançou Tiago Real no ataque. O zagueiro falhou e o meia palmeirense recuperou a bola, invadiu a área e chutou. A bola passou embaixo do goleiro Gilson e entrou na rede alagoana.

    No intervalo, os dois times fizeram alterações. No ASA, Pedro Silva cedeu o lugar para Milton Júnior. No Palmeiras, Kléber sentiu dores no joelho e saiu para a entrada de Caio.

    A equipe visitante voltou mais lenta no segundo tempo, satisfeita com o placar obtido na primeira etapa. Assim, o ASA passou a dominar ainda mais a partida e ficou mais tempo no campo do oponente, mas esbarrou na pouca qualidade de suas finalizações.

    Kleina ainda tentou dar um novo ímpeto à equipe ao colocar Ronny no lugar de Wesley e Marcelo Oliveira no de Charles. No ASA, Didira saiu para a entrada de Bruno.

    Mas o jogo caiu em qualidade e continuou arrastado até o final, com o Palmeiras apenas a administrar o resultado adquirido na primeira etapa, para a festa da torcida palmeirense que foi ao estádio Coaracy Fonseca e gritou 'olé' no final do confronto. Já o ASA, sem forças, sucumbiu à superioridade técnica do adversário.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024