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    Pai de torcedor boliviano morto não aprova libertação de corintianos

    DA EFE

    08/06/2013 01h21

    O pai do adolescente boliviano Kevin Espada, que morreu ao ser atingido por um sinalizador durante o duelo entre San José e Corinthians, pela Libertadores, lamentou nesta sexta-feira a libertação de sete torcedores do time paulista que estavam detidos desde fevereiro, acusados de serem os responsáveis diretos ou cúmplices da morte de seu filho.

    "Estamos um pouco chateados porque saíram como se fossem heróis, parecia que tinham ganhado a Copa do Mundo, e o que fez com que estas sete pessoas estejam livres foi fruto das comissões (brasileiras) que chegaram ao país", declarou à imprensa local Limbert Beltrán, pai de Kevin.

    O juiz Julio Guarachi permitiu nesta quinta a libertação de sete torcedores que estavam detidos desde 20 de fevereiro, quando o Corinthians enfrentou o San José na cidade boliviana de Oruro.

    Kevin Beltrán, de 14 anos, morreu ao ser atingido no rosto por um sinalizador disparado da arquibancada ocupada pelos torcedores do Corinthians.

    As investigações da promotoria boliviana determinaram que os sete libertados não estiveram envolvidos no fato. Outros cinco torcedores brasileiros, com idades entre 21 e 35 anos, continuam presos em Oruro.

    Para Limbert Beltrán, o fato de que os cinco permaneçam presos "mostra" que sua detenção "não era um capricho" como, segundo ele, foi dito por alguns "setores da sociedade".

    O pai de Kevin lamentou que estes setores tenham se solidarizado com os torcedores presos, "se esquecendo de que havia uma morte envolvida, que se tenha tirado a vida de um adolescente de 14 anos que não vai voltar para casa sorridente, segurando sua bandeira do San José ou a da seleção boliviana".

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