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    São Paulo vai acelerar o anúncio do novo técnico

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    08/07/2013 03h09

    A derrota por 2 a 0 para o Santos e a forte pressão de dentro e de fora do Morumbi no clássico farão com que o São Paulo acelere a contratação do novo treinador.

    A diretoria, que já desejava revelar o substituto de Ney Franco até a partida contra o Bahia, na quarta-feira, agora considera essencial que o anúncio aconteça antes do próximo compromisso.

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    Essa nova situação favorece o retorno de Paulo Autuori ao Morumbi. Campeão mundial e da Libertadores pelo clube em 2005, o treinador deve anunciar hoje a rescisão do seu contrato com o Vasco.

    O técnico adiantou ontem, depois da derrota por 5 a 3 para o Inter, que já avisou à diretoria sua decisão sobre o atraso de salários no clube.

    "Não estabeleci prazo, a diretoria me passou tudo isso. As coisas não aconteceram como era a perspectiva. Reconheço o esforço, mas me sinto impotente para trabalhar quando minimamente não cumprimos as situações", declarou Autuori.

    Apesar de o técnico ainda estar empregado, a negociação com ele é mais fácil e rápida do que seria com Muricy Ramalho. O ex-treinador é o favorito da maior parte da diretoria e tem tido seu nome gritado pela torcida.

    Ontem, nas arquibancadas do Morumbi, adultos e crianças exibiam cartazes pedindo seu retorno.

    O técnico do tricampeonato brasileiro, entre 2006 e 2008, costuma trabalhar por uma faixa salarial bem mais alta do que a oferecida pelos cartolas tricolores.

    No Santos, Muricy ganhava quase R$ 700 mil mensais, enquanto o São Paulo pagava menos de R$ 300 mil a Ney Franco --mais do que os rendimentos de Autuori no time de São Januário.

    "Sou amigo dos dois, são bons treinadores. Não sei o que a diretoria está pensando", disse o técnico interino do São Paulo, Milton Cruz.

    Revoltada com a situação do clube, a torcida aproveitou a partida contra o Santos para protestar contra tudo.

    Antes do clássico, cerca de 40 pessoas fizeram manifestação do lado de fora do Morumbi e pediram as saídas do presidente Juvenal Juvêncio e do diretor de futebol do clube, Adalberto Baptista.

    Dentro do estádio, os torcedores são-paulinos vaiaram o time, o chamaram de sem vergonha e pediram reforços à diretoria.

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