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    Pivô selecionado na NBA alfineta colegas da seleção brasileira

    ÉDER FANTONI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    09/07/2013 03h20

    O pivô Lucas Bebê Nogueira, principal nome brasileiro a passar na peneira da NBA no mês passado, deu uma alfinetada nos colegas que pedem dispensa da seleção.

    "Nunca passou pela minha cabeça não jogar pela seleção brasileira. Eu nunca faria isso", afirmou o jogador em entrevista para a Folha.

    Na semana passada, Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, pediu dispensa sob alegação de estar com problemas contratuais e que precisava de férias para se recuperar da temporada puxada na qual sua equipe foi vice-campeã da liga ao perder a final para o Miami Heat.

    Nesta segunda, o também pivô Nenê Hilário, que defende o Washington Wizards no campeonato americano, oficializou sua baixa para a Copa América, torneio que ocorrerá entre 30 de agosto e 11 de setembro e que vale vaga na Copa do Mundo da Espanha, em 2014.

    Nascido em São Gonçalo, no Rio, Lucas Bebê, de 20 anos e 2,12 m, já passou pelas seleções de base do Brasil, mas ganhou destaque no Asefa, da Espanha, e foi selecionado pelo Boston Celtics.

    Divulgação
    O pivô brasileiro Lucas Bebê em sua chegada ao Atlanta Hawks
    O pivô brasileiro Lucas Bebê em sua chegada ao Atlanta Hawks

    Depois, acabou negociado com o Atlanta Hawks.

    "Foi pela seleção que consegui me projetar, e foi nela que passei a ser mais observado. Sei o quanto é importante representar o meu país" afirmou o jogador.
    O pivô ainda não sabe se vai atuar nos EUA na próxima temporada. Deixa isso para os seus agentes decidirem.

    Para Rubén Magnano, técnico da seleção, a transferência de Lucas para a NBA só será boa se ele não ficar encostado no banco de reservas.

    "Não adianta ir e depois não jogar", afirmou o treinador, que chamou-o para a disputa da Copa América.

    Splitter, hoje estrela no San Antonio Spurs, já viveu experiência semelhante.

    Em 2010, trocou a Espanha pelos Estados Unidos. Passou dois campeonatos na reserva e só ganhou a titularidade na última temporada.

    Apesar da concorrência da NBA, o pivô projeta para Lucas uma carreira de sucesso.

    "Ele tem um talento enorme. O céu é o limite para esse garoto", disse Splitter.

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