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    Corinthians, Muricy e vestiário já pressionam Autuori na chegada

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    12/07/2013 03h35

    Oito anos atrás, quando rumou ao Kashima Antlers-JAP, Paulo Autuori deixou para trás um São Paulo campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes. Hoje, ao voltar ao Morumbi, reencontra um time em frangalhos, com ambiente péssimo e forte pressão vinda das arquibancadas.

    Escolhido para substituir Ney Franco, o ex-treinador do Vasco foi apresentado ontem à imprensa e aos atletas. Na véspera, viu pela TV um pouco do clima que o aguarda.

    A derrota por 2 a 1 para o Bahia foi o terceiro revés em três jogos do São Paulo após a pausa para a Copa das Confederações. Detalhe: todas as partidas foram no Morumbi.

    Os gritos que vieram das arquibancadas não foram nada animadores ao treinador.

    Rubens Chiri/Divulgação/saopaulofc.net
    Paulo Autuori sorri ao chegar ao São Paulo
    Paulo Autuori sorri ao chegar ao São Paulo

    A torcida passou boa parte do jogo cantando que "o pau vai quebrar" se o time não bater o Corinthians na quarta-feira, na volta da Recopa --a derrota por 2 a 1 na ida provocou a saída de Ney.

    No resto do tempo, pedia Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro pelo clube, favorito da maioria dos torcedores e até de conselheiros.

    "A torcida pediu o Muricy. Mas o São Paulo tem um gestor. E o gestor disse que é o Autuori. Eu pergunto ao torcedor, por que não um Autuori? Torcida é paixão, e administração é razão", disse o presidente Juvenal Juvêncio.

    "Também votaria no Muricy", replicou, todo político, o novo treinador da equipe.

    E os problemas de Autuori não se limitam às tribunas. Eles estão dentro do gramado e também no vestiário.

    Contra o Bahia, o atacante Luis Fabiano voltou a ser expulso e foi chamado por integrantes da organizada Independente de "pipoqueiro".

    Já depois do jogo, o goleiro e capitão Rogério foi tirar satisfação com o centroavante e os dois bateram boca.

    Principais líderes do elenco, os camisa 1 e 9 possuem uma relação conturbada, ainda que sem nenhuma exibição pública de desavenças.

    Procuradas pela Folha, as assessorias de imprensa dos dois jogadores disseram desconhecer o desentendimento no vestiário anteontem.

    Autuori ainda tem de recuperar Ganso, banco ante o Bahia. "A essência do futebol é a qualidade técnica. Ganso já mostrou que tem isso. Mas o jogador tem que ser também um competidor", disse

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