O Paris Saint-Germain confirmou ontem a maior transação do futebol francês, a mais cara da atual janela de transferências na Europa e a quinta maior negociação da história: por 64 milhões de euros (R$ 189 milhões), tirou o atacante uruguaio Edinson Cavani do Napoli, da Itália.

O acordo do PSG aconteceu 46 dias depois da contratação do atacante colombiano Radamel Falcao pelo Monaco, por 60 milhões de euros (R$ 178 milhões), que até ontem era a maior da França em todos os tempos.

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"Agradeço a todos que participaram dessa negociação. É um projeto fantástico", disse Cavani, 26, que esteve no Brasil com a seleção do Uruguai na disputa da Copa das Confederações, em junho.

PSG, em meados de 2011, e Monaco, no final do mesmo ano, se tornaram da noite para o dia dois dos times mais ricos do planeta ao serem comprados por magnatas.

O Paris Saint-Germain pertence à QSI (Qatar Sports Investment), que tem como presidente o empresário qatariano Nasser Al-Khelaïfi. O Qatar será sede da Copa do Mundo de 2022 e não poupa investimentos no futebol.

Já o Monaco tem como dono o bilionário russo Dmitri Ribolovlev, que tem fortuna estimada em US$ 9,5 bilhões (R$ 21 bilhões) -- ele atua no ramo de fertilizantes.

Cavani vai se juntar ao brasileiro Lucas, comprado em 2012 do São Paulo por R$ 108 milhões, e ao zagueiro e capitão da seleção brasileira Thiago Silva (este interessa ao Barcelona e pode até sair).

MAIS CAROS

O futebol espanhol, com os poderosos Real Madrid e Barcelona, ainda detém as negociações de atletas mais caras da história do futebol.

Em 2009, o Real Madrid pagou 94 milhões de euros para tirar Cristiano Ronaldo do Manchester United. Sete anos antes, foram 73,5 milhões de euros para adquirir Zidane, que jogava na Juventus e se juntou a Ronaldo no time conhecido como "galácticos".

Em 2009, o Barcelona pagou 69 mi de euros para a Inter de Milão e ficou com Ibrahimovic. O brasileiro Kaká custou ao Real Madrid, no mesmo ano, 65 mi de euros.