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    Conselheiros do São Paulo querem demissão de diretor que criticou Rogério

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    20/07/2013 03h22

    As críticas públicas ao capitão e ídolo Rogério foram a gota d'água para a situação do diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista.

    Após o cartola afirmar que o goleiro está com deficiência na reposição de bola, o presidente Juvenal Juvêncio foi bombardeado por conselheiros aliados com pedidos de demissão do dirigente.

    Letícia Moreira - 14.jan.2013/Folhapress
    Adalberto Baptista em evento no Memorial da América Latina
    Adalberto Baptista em evento no Memorial da América Latina

    Para eles, a truculência e a falta de tato do diretor com jogadores e funcionários seriam responsáveis pela crise que se instaurou no clube.

    O time recebe hoje o Cruzeiro, pela oitava rodada do Brasileiro, vive a maior série de derrotas seguidas de sua história (seis) e não venceu nos últimos nove jogos.

    A má negativa explicitou uma série de tensões. A principal, o descontentamento do elenco com Baptista. Na quarta-feira, após derrota por 2 a 0 para o Corinthians na final da Recopa, Rogério, líder do elenco, disse que o São Paulo havia "parado no tempo".

    A resposta veio no dia seguinte. Baptista atacou o ídolo ao declarar que, devido a dores no pé, Rogério tem errado na reposição de bola, seu habitual ponto forte.

    Ontem, o arqueiro falou sobre a polêmica. Negou estar jogando machucado e deu uma alfinetada no dirigente.

    "Realmente fui para o jogo da Bolívia [derrota por 2 a 1 para o Strongest, em abril] sem estar com o pé 100%. Mas, por entender que era um jogo crucial, achei que valia a pena o sacrifício", disse o goleiro ao canal ESPN.

    Aquela partida foi marcada por uma polêmica. Baptista, piloto nas horas vagas, não foi com o grupo a La Paz porque participava na Europa de uma etapa da Porsche Cup, torneio automobilístico.

    O diretor se reuniu com os jogadores antes do treino de ontem para explicar a declaração que gerou a polêmica.

    "Hoje em dia, trabalhando de técnico, você tem que fazer gestão de pessoas. Você tem que respeitar as individualidades. Para mim, esse assunto foi resolvido", disse o técnico Paulo Autuori.

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