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    Análise: O time que parou uma guerra foi vítima de um massacre

    MARTÍN FERNANDEZ
    DE SÃO PAULO

    02/08/2013 18h31

    No dia 21 de maio, quando tentava convencer o Santos a vender Neymar de uma vez, cartolas do Barcelona fizeram uma sugestão: que tal dois amistosos entre os times, um lá, outro cá. A diretoria do clube brasileiro adorou.

    Olhando hoje, não poderia ter havido ideia pior.

    O time que já parou uma guerra em 1969 foi vítima de um massacre na Catalunha.

    A festa para Neymar ficou em segundo plano, a atuação do novo astro blaugrana também --uma bela assistência, um chute na trave.

    A goleada de 8 a 0 desta sexta-feira foi uma das maiores da história do torneio Joan Gamper. E ainda há um jogo de volta a ser disputado no Brasil.

    Um dos argumentos apresentados pelo Barcelona para convencer o Santos foi de que o amistoso ajudaria na "internacionalização" da marca. O Santos, talvez o time brasileiro com mais história fora do país, virou piada mundial durante e depois da goleada.

    Não poderia haver momento pior para enfrentar o Barcelona. A esquadra catalã ainda é a mesma que dominou o mundo nos últimos anos. Com a diferença que tem um técnico novo, um forasteiro (o argentino Tata Martino), a quem todo mundo quer mostrar serviço.

    O time está sendo reconstruído por garotos depois da saída de Neymar (e do técnico Muricy Ramalho), faz campanha digna no Campeonato Brasileiro --a ver que consequências o baile do Camp Nou terá na jovem equipe.

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