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    Santos preserva técnico e cobra veteranos e jovens

    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    06/08/2013 03h00

    O Santos não tem explicações para a goleada de 8 a 0 sofrida para o Barcelona, mas o clube e o time já sentem as consequências do pior revés alvinegro em mais de seis décadas --desde o 9 a 1 para o São Paulo, em 1944.

    Odílio Rodrigues, vice-presidente, se reuniu ontem com o técnico Claudinei Oliveira e com os jogadores para tratar do jogo da última sexta-feira e do próximo, o clássico contra o Corinthians, amanhã, na Vila Belmiro, pela Série A.

    Ao treinador, manifestou apoio e informou que ele não será responsabilizado pela goleada. Isso não significa que ele esteja garantido no cargo.

    A diretoria avalia permanentemente o desempenho do treinador e não descarta rebaixa-lo para auxiliar técnico no caso de sequência negativa no Brasileiro.

    Já a conversa com os jogadores teve outro tom. Todos foram cobrados, inclusive os atletas promovidos da base recentemente.

    Os veteranos Edu Dracena, Arouca, Aranha, Montillo e Léo foram questionados pelo revés, e também para assumir a liderança do time nesta fase de reconstrução.

    Edu Dracena pediu desculpas em nome do elenco e prometeu reação rápida. Ele foi o único a falar com os jornalistas após o time decretar lei do silêncio até sábado.

    "Oferecemos as melhores condições de trabalho e pagamos em dia. Esperamos que eles correspondam", declarou Odílio no CT Rei Pelé.

    Diante do Corinthians alguns jovens devem ser poupados. Os volantes Marcos Assunção e Renê Júnior voltaram a treinar ontem e são opções para Claudinei.

    Outras mudanças devem ocorrer no departamento de futebol. O gerente Nei Pandolfo não deve continuar e é possível que Odílio assuma o dia a dia do time.

    PROTESTOS

    Torcedores protestaram em frente ao escritório de Luciano Moita, membro do comitê de gestão, em Santos, ontem à noite. Ele disse para a Folha que não estava presente no local durante o ato.

    "Fiquei sabendo que teve um ato no mue escritório, atiraram algumas coisas e quebraram um vidro, mas não fui averigar", disse o cartola.

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