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    Sem identidade com Santos, Zinho reencontra companheiros da época de jogador

    DE SÃO PAULO

    13/08/2013 12h06

    Ex-jogador de Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, Zinho, 46, se prepara para uma possível rejeição no início do trabalho como gerente de futebol do Santos. Apresentado na última segunda-feira, o Encerradeira, como ficou conhecido, conta com ex-companheiros para ter sucesso.

    Zinho jogou com o zagueiro e capitão santista Edu Dracena, 32, no Cruzeiro. Juntos, eles foram campeões do Campeonato Brasileiro de 2003.

    Também conviveu com o lateral esquerdo Léo, 38, no Palmeiras em 1999, embora não tenha feito jogos com o Guerreiro da Vila, apelido do santista, no time alviverde.

    Outros dois jogadores estiveram em campo com Zinho, mas não como aliados. Os volantes Arouca, 27, e Marcos Assunção, 37, enfrentaram o hoje cartola santista. "Eles correram atrás de mim", disse Zinho, aos risos, em conversa com os jornalistas após sua apresentação pelo Santos na última segunda-feira.

    Ricardo Saibun/Divulgação/Santos Futebol Clube
    Zinho concede entrevista antes de treino do Santos
    Zinho concede entrevista antes de treino do Santos

    Zinho começou no futebol em 1986 nas categorias de base do Flamengo. Se aposentou em 2007, quando atuava pelo Miami, dos Estados Unidos. Foi pelo clube americano que iniciou a trajetória como técnico e cartola --exerceu o cargo de diretor técnico.

    Entre os títulos que conquistou nos clubes, foi campeão do Brasileiro em cinco oportunidades. Pelo Flamengo em 1987 e 1992, pelo Palmeiras em 1993 e 1994 e pelo Cruzeiro. Faturou a Libertadores, a Copa Mercosul e o Torneio Rio-São Paulo pelo alviverde paulista, três Copa do Brasil (por Flamengo, Palmeiras e Grêmio), três Estaduais do Rio, dois Paulistas e um Gaúcho.

    O fato de não ter nenhum histórico no Santos foi motivo de questionamentos para Zinho, campeão mundial pela seleção brasileira, mas que disse que é o que o motivará a buscar sucesso.

    "Não tenho identificação com o clube, mas não vim para jogar. Vim para ser o gerente de futebol. Minha história dentro do futebol, a imagem e as conquistas que tive, e recentemente minha atuação como gestor fizeram com que as pessoas me convidasse. As desconfianças são boas para que eu possa mostrar minha capacidade", declarou.

    Para fazer sucesso, está empolgado especialmente com a fama do Santos de revelar bons jogadores.

    "Muitos não conheço, mas gosto de fazer esse trabalho integrado com a base. Vou conhecer o elenco".

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