O Santos tenta hoje contra o Vasco, na Vila Belmiro, encerrar o jejum de um mês sem vitória no Brasileiro e estancar a crise recente do clube.
O time não triunfa desde 13 de julho, quando bateu a Portuguesa por 4 a 1. Soma três empates e uma derrota. Com 14 pontos, um revés pode levá-lo à zona da degola.
Nesse período, o Santos fez dois jogos fora pelo Brasileiro. Bateu o Crac-GO pela Copa do Brasil por 2 a 0 e levou 8 a 0 do Barcelona em amistoso. Foi justamente a goleada para os espanhóis que deflagrou a atual crise santista.
O aproveitamento do time no retorno da Copa das Confederações até a viagem para a Espanha foi de 61%. Depois dos 8 a 0, caiu para 33%.
O ambiente entre os jogadores, contudo, não reflete a atual fase em campo. O último treino antes do duelo com o Vasco foi descontraído.
Nem mesmo a presença do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro no CT Rei Pelé intimidou os atletas. Ele assistiu ao treino com Zinho, gerente de futebol, e conversou rapidamente com o técnico Claudinei Oliveira.
A presença do cartola virou algo raro nesta temporada por causa dos problemas de saúde, mas tornou-se necessária devido à instabilidade política --alguns conselheiros querem sua renúncia.
Para contornar a crise, a atenção está no time. Uma derrota irá pressionar ainda mais Claudinei, elogiado anteontem por Zinho.
| Ivan Storti/Divulgação Santos FC | ||
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| O gerente de futebol Zinho (dir.) conversa com a comissão técnica santista |