Três integrantes da torcida organizada do São Paulo estão detidos na carceragem de uma delegacia próxima ao estádio Mané Garrincha, acusados de participarem da agressão a um torcedor do Flamengo, que fraturou a mandíbula, antes do início da partida entre as duas equipes, realizada no domingo, na área externa da arena.
Segundo a Polícia Civil do DF, os três torcedores moram em São Paulo e um deles é Genivaldo da Silva, 34, presidente da torcida organizada Independente. Os outros são Moisés Oliveira Paulino, 46, e Ricardo Alves Maia, 37. Todos os envolvidos no tumulto têm passagem pela polícia.
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Os torcedores foram indiciados no crime de lesão corporal grave, com pena de detenção de até cinco anos. Segundo a polícia, a agressão dos torcedores também infringiu o Estatuto do Torcedor, já que houve tumulto e incitação à violência.
O torcedor do Flamengo agredido, de 38 anos, foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital de Base e segue internado. Ele está se recuperando de uma cirurgia feita durante a madrugada desta segunda-feira na mandíbula fraturada, e encontra-se em estado estável, sem correr qualquer risco. O Hospital de Base de Brasília informa, ainda, que os ferimentos no rosto e na testa foram leves e sem gravidade.
Em nove partidas realizadas no estádio, desde a sua inauguração, é a primeira ocorrência desta natureza registrada nos arredores da arena. Não há registros dentro do estádio.
Segundo o governo do DF, a polícia fez um acordo com as torcidas para evitar confrontos. "Antes de cada partida, representantes das torcidas organizadas são chamados a firmar termos de ajustamento de conduta, com a participação da Polícia Militar e do Ministério Público do DF. As regras são claras e pactuadas previamente. Portanto, os responsáveis podem ser responsabilizados caso fique comprovado o descumprimento do acordo", diz a nota do governo.
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