Um dia após a confirmação da transferência do zagueiro Vilson para o Stuttgart, da Alemanha, o diretor-executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, afirmou que o clube não contratará outro jogador para a posição.

"Eu estava louco para falar sobre isso. Quando o Vilson veio para o Palmeiras na negociação com o Grêmio, ele estava praticamente livre. Então, fez um contrato e a condição era que se ele recebesse uma proposta de algum time europeu, ele seria liberado".

• Valdivia treina entre os titulares e deve pegar o Ceará no sábado
• Venda de zagueiro do Palmeiras estremece relação de Kleina com o clube.

Brunoro não confirmou o valor da negociação e disse que Vilson fez questão de jogar contra o Atlético-PR. "Não vendemos o jogador por aquela cifra [R$ 700 mil]. Mesmo correndo o risco de se machucar, ele quis jogar. Já estava entrosado com o time e foi importante essa atitude dele".

O diretor esclareceu que o Palmeiras não está à procura de um substituto, pois possui como opções para a zaga Tiago Alves, Thiago Martins, Wellington, André Luiz e Luiz Gustavo, além do titular Henrique.

"Já tínhamos feito a previsão de ter um número de jogadores. Estava programado. Nenhum jogador do Palmeiras é inegociável desde que seja bom para o clube e para o jogador, mas acho que o número está tranquilo", explicou.

O Palmeiras joga contra o Ceará neste sábado, em Fortaleza, às 21h, pela 18ª rodada da Série B.

Em caso de derrota, Brunoro disse que não será alterado o planejamento do clube que mantém Gilson Kleina como técnico. "Para mim, normal. Não tem problema nenhum. Seria só uma derrota a mais".

	Daniel Mobilia -28.mar.2013/Folhapress
	José Carlos Brunoro (esq.) e Paulo Nobre durante entrevista no CT do Palmeiras