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    Improvisada, defesa ajuda na reação do São Paulo

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    03/09/2013 03h21

    É em uma defesa montada às pressas, com jogadores improvisados e criticados pela torcida, que o São Paulo baseia sua reação no Brasileiro.

    A equipe, que hoje visita o Náutico, lanterna da competição, às 21h, trocou uma sequência de 12 rodadas sem vencer pela invencibilidade de quatro partidas porque a defesa começou a funcionar.

    O São Paulo foi vazado apenas duas vezes nos empates contra Atlético-PR, Flamengo e Botafogo e na vitória sobre o Fluminense. Média de 0,5 gol por confronto.

    Nas primeiras 12 partidas que fez no Brasileiro, a equipe paulista havia sofrido 16 tentos, ou seja, aproximadamente 1,3 a cada 90 minutos.

    "Uma equipe que está no desespero fica desorganizada dentro de campo. O São Paulo entra em campo sabendo o que fazer. Era para o São Paulo estar desesperado, mas você não vê isso. É uma equipe consciente", disse Paulo Autuori, após o 0 a 0 de anteontem, com o Botafogo.

    O técnico ressaltou que a penúltima colocação na tabela é passageira e que o time está crescendo. Sobretudo por causa do comportamento dos homens de defesa.

    Jogadores que integram um setor sem jogadores consagrados ou com passagem pela seleção e que não caíram nas graças da torcida.

    O lateral direito Douglas é possivelmente o titular mais crucificado pelos torcedores, que o criticam desde os tempos do técnico Ney Franco.

    Já Reinaldo, que joga pela esquerda, foi contratado do Sport apenas para completar o elenco e acabou entrando no time pela falta de mérito dos concorrentes.

    O miolo de zaga tampouco inspiraria confiança na torcida pouco tempo atrás.

    Antônio Carlos foi uma contratação de emergência devido à falta de peças para o setor e confessou, na sua chegada, que só aceitou o convite do São Paulo porque era reserva no Botafogo.

    E o volante Rodrigo Caio teve de ser recuado para a posição em que atuava nas categorias de base --acabou se firmando como zagueiro.

    Hoje, ele pode retornar ao meio-campo para abrir espaço para o retorno de Paulo Miranda, que por pouco não foi negociado com o Olympique de Marselha. Volta certa é a do centroavante Luis Fabiano, que cumpriu suspensão contra o Botafogo.

    Jorge Araujo/Folhapress
    Rodrigo Caio, durante entrevista no CT do São Paulo
    Rodrigo Caio, durante entrevista no CT do São Paulo
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