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    Brasil atinge meta de 2016 em mundiais neste ano, mas não diversifica esportes

    MARCEL MERGUIZO
    DE SÃO PAULO

    20/10/2013 02h45

    O Brasil começou o ciclo rumo à Rio-2016 com um recorde: nunca havia conquistado tantas medalhas em mundiais em um ano seguinte à Olimpíada como em 2013.

    Foram 23 conquistas em provas olímpicas nas principais competições deste ano.

    E ainda faltam mundiais nos quais o país pode ampliar o número de pódios –o de boxe, o de handebol feminino e o da classe laser da vela.

    Editoria de Arte/Folhapress

    O resultado já supera as 17 medalhas ganhas nos Jogos de Londres, no ano passado.

    Em 2001, 2005 e 2009, anos posteriores às últimas três Olimpíadas, por exemplo, as conquistas não tiveram salto e até caíram em dois deles (veja quadro ao lado).

    O resultado atual nessa tabela coloca o Brasil na nona posição em um quadro de medalhas relativo a competições olímpicas. E esta é a meta do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para 2016: estar entre os dez melhores no total de medalhas nos Jogos.

    Para chegar a este resultado, o COB acredita que será necessário conquistar 27 medalhas no Rio. A expectativa do comitê é estar no pódio em cerca de 13 modalidades.

    Aliás, juntando os últimos quatro Jogos Olímpicos, o Brasil ganhou medalhas em 13 modalidades diferentes. Em Londres foram nove –ginástica, judô, vôlei, boxe, futebol, natação, vôlei de praia, pentatlo moderno e vela.

    "Está sendo um bom ano. Não é garantia de medalhas para 2016, mas mostra que estamos no caminho para atingir a meta", disse Jorge Bichara, gerente geral de performance esportiva do COB.

    MAIS MODALIDADES

    A diversidade de esportes, porém, tem evolução menor em relação às conquistas.

    Das 14 modalidades nas quais o país já subiu no pódio olímpico, apenas canoagem e maratona aquática são novidades no atual quadro.

    Das 11 modalidades com brasileiros entre os três melhores do mundo em 2013, sete delas já voltaram de Londres-12 com medalhas. Além da canoagem e maratonas aquáticas, taekwondo e hipismo não foram ao pódio na Olimpíada britânica.

    Segundo Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB, a evolução na quantidade de modalidades medalhistas está em curso. Ele ainda ressalta que faltam três anos para os Jogos.

    "Estamos trabalhando não só para aumentar as modalidades medalhistas em 2016, mas também para aumentar o número de medalhas conquistadas nas modalidades em que o país tem maior tradição", afirmou Freire.

    Para o secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, ter duas novas modalidades no pódio um ano após a Olimpíada é significativo e mostra que o ano foi "muito bom".

    "Já estamos no patamar mínimo da nossa meta com 23 medalhas. Historicamente, esse resultado nos colocaria entre os dez primeiros".

    Para o governo federal, que investiu R$ 1 bilhão no ciclo olímpico anterior, a meta para o Rio é de 23 a 30 medalhas.

    Editoria de Arte/Folhapress
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